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Varela, único arqueiro num dragão abatido
Na fatídica floresta de Sherwood, Alan Varela emergiu como o solitário Robin dos Bosques num FC Porto que tombou perante o Nottingham Forest, na primeira derrota da época! Enquanto a equipa definhava, Varela, telúrico justiceiro, empunhou as flechas da esperança, num jogo onde o DRAMA se instalou desde o apito inicial. O Forest, qual gigante adormecido, provou ser mais forte que os dragões, apesar da bravura individual de Varela.
Diogo Costa, habitualmente um muro inexpugnável, desta vez provou o amargo sabor da ingratidão, defendendo com brilho, mas sofrendo dois golos de penálti que o atiraram para o cadafalso. Alberto Costa tentou rasgar a defesa adversária num rasgo de fulgor, mas a sua chama revelou-se efémera. Bednarek, num lance de puro CAOS, comprometeu a equipa com um penálti infantil, vendo ainda um golo ser-lhe roubado pelas leis implacáveis do fora de jogo!
Kiwior, a muralha polaca, tentou, em vão, organizar a defesa, travando um duelo titânico com Igor Jesus. Francisco Moura, perdido no labirinto tático, não encontrou antídoto para as investidas dos 'tricky trees', sendo substituído sem honra nem glória. Froholdt, qual Forrest Gump da Invicta, correu incansavelmente, mas nem os seus pulmões de aço foram suficientes para inverter o rumo dos acontecimentos.
Pablo Rosario, tal como um turista perdido em terras desconhecidas, não se encontrou em Nottingham, demonstrando dificuldades em todos os aspetos do jogo. Pepê, com a bola nos pés, teimava em não acelerar o ritmo, deixando os adeptos a clamar por mais velocidade. Samu, guerreiro incansável na pressão, esgotou as energias, mas o seu esforço revelou-se insuficiente. Borja Sainz, amordaçado pela defesa adversária, lutou bravamente, mas sem conseguir desequilibrar. Martim Fernandes, o infeliz da noite, cometeu um penálti desnecessário, cavando ainda mais fundo a sepultura portista. Gabriel Veiga, incumbido de orquestrar o ataque, falhou redondamente a missão, enquanto William Gomes não conseguiu driblar o destino cruel que se abateu sobre a equipa. Zaidu, lançado tardiamente na contenda, não teve oportunidade de operar um milagre. Rodrigo Mora, o jovem prodígio, ficou no banco, a assistir impotente ao descalabro.
No rescaldo da batalha, Varela emerge como o farol solitário numa noite de breu, mas nem o seu arco e flechas foram suficientes para derrotar o poderio do Nottingham Forest. O FC Porto regressa a casa de mãos vazias, a ferida da derrota a sangrar e a urgência de sarar para os próximos embates. A Europa do futebol NÃO PERDOOU e o dragão sentiu na pele a fúria da floresta. Que sirva de lição para os futuros combates! O DRAMA está instalado no balneário portista, e só o tempo dirá se a equipa será capaz de se reerguer das cinzas.
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