Rússia 'rouba' Euro? Itália em apuros

Numa reviravolta digna de um filme de espionagem, a Rússia surge como potencial anfitriã do Euro 2032, aproveitando-se das fragilidades italianas! Alexander Dyukov, o czar do futebol moscovita, atira-se sem pudor à jugular, declarando que a Rússia está pronta para abocanhar o torneio caso a Itália escorregue. É um DRAMA nos bastidores que faria corar Maquiavel!

As preocupações com os estádios italianos, qual coliseus a desmoronar, dão azo à manobra russa. Dyukov, em entrevista ao Sport.ru, não perdoou: se a Itália vacilar, a Mãe Rússia avança sem contemplações. Uma jogada de bastidores que faz lembrar os tempos da Guerra Fria, com o futebol a servir de peão num tabuleiro geopolítico.

O banimento imposto pela UEFA, após a invasão da Ucrânia, não demoveu os russos. A seleção tem-se limitado a amigáveis com equipas menos cotadas, mas a ambição de acolher um grande torneio permanece intacta. Candidaturas falhadas ao Euro 2028 e 2032 não arrefeceram o ímpeto, e agora, a fragilidade italiana surge como uma oportunidade de ouro.

Aleksander Ceferin, o 'xerife' da UEFA, já tinha atirado achas para a fogueira, considerando as infraestruturas italianas as piores entre as grandes nações europeias. Ezio Simonelli, o 'capo' da Serie A, ecoou o alarme, admitindo estar «muito preocupado com o Euro 2032». Os estádios de Udine, Bérgamo e Turim escapam à hecatombe, mas o Olímpico de Roma, o Giuseppe Meazza e o Diego Armando Maradona são autênticos casos de polícia.

A situação é de CAOS! Simonelli não poupou nas críticas: «Estamos atrás de todos os outros países da Europa. Nos últimos 18 anos, inaugurámos apenas seis estádios, dos quais apenas três estão na Serie A. No resto da Europa, foram 226». Números que expõem a nudez do 'calcio' e abrem as portas ao oportunismo russo. Será que a Itália vai conseguir dar a volta ao texto ou a Rússia vai marcar um golo de placa nos descontos?