Reboleira ao léu! Estrela afunda-se

O distrito de Lisboa, sob o AVISO AMARELO da depressão Benjamin, viu a Reboleira tremer mais do que o previsto. A chuva miudinha, quase uma benção, não prenunciava o dilúvio que se abateria sobre o Estrela da Amadora, qual naufrágio em noite de tempestade. O resultado final? Um verdadeiro TSUNAMI emocional para os tricolores.

Sob o comando de João Nuno, a equipa continua a somar desaires, qual colecionador de derrotas. As memórias dos embates com o Gil Vicente (0-2) e o Alpendorada (1-3) ainda ecoavam nas paredes da Reboleira, qual fantasma a assombrar os sonhos dos adeptos. No entanto, e ao contrário do descalabro da Taça de Portugal, os jogadores mostraram garra e atitude, dignos de leões famintos. A espaços, um futebol de fazer corar o Manchester City, com passes milimétricos e jogadas de meter água na boca.

O golo de Paulo Moreira, um autêntico GOLAÇO, inflamou as bancadas e deu esperança aos adeptos. Um remate cruzado, teleguiado, fruto de uma insistência de Jorge Meireles, qual toureiro a fintar o perigo. Mas, como diria o sábio, a alegria dura pouco, e o filme de terror estava apenas a começar. O intervalo soou como um prenúncio de desgraça, e o Estrela da Amadora NÃO estava preparado para o que viria.

A segunda parte foi um verdadeiro APOCALIPSE tricolor, com o Rio Ave a mostrar as garras. A mensagem de Sotiris Silaidopoulos ao intervalo soou como um trovão em noite escura, e as substituições mudaram o rumo da partida. André Luiz, qual raio em dia de sol, empatou a partida com um remate de encher o olho, mas sem festejar, em respeito ao seu antigo clube. Um gesto nobre, mas que não amenizou a fúria que se abateu sobre o Estrela. Marious Vrousai, qual predador à espreita, selou a cambalhota com um remate cruzado, levando o Rio Ave à glória e afundando o Estrela na DEPRESSÃO. A tempestade Benjamin encontrou o seu epicentro na Reboleira, prolongando o pesadelo dos tricolores.

André Luiz, o MVP da partida, mostrou o seu valor na segunda parte, qual leão a defender o seu território. Paulo Moreira, apesar do golo, não conseguiu evitar o descalabro da sua equipa, qual herói solitário numa batalha perdida. O Estrela da Amadora precisa de um milagre para inverter este ciclo de DERROTAS, enquanto o Rio Ave saboreia a sua primeira vitória fora de casa, qual oásis no deserto.