Maratona de Lisboa: África não perdoou!
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Maratona de Lisboa: África não perdoou!

Lisboa ao rubro: africanos voam, Pinto resiste!
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Lisboa tremeu com a Meia Maratona! Emanuel Daoudi Dinday, da Tanzânia, e a queniana Cynthi Chepkwony NÃO PERDOARAM, varrendo a competição e conquistando o Terreiro do Paço. Num dia de sol que contrastava brutalmente com o dilúvio do sábado, a capital portuguesa assistiu a um DRAMA de cortar a respiração, com um toque épico de superação lusitana.

Partindo da colossal Ponte Vasco da Gama, Dinday descolou como um foguete, deixando para trás um pelotão em estado de choque. Cruzou a meta isolado, com um tempo de 1h00,30, mais de um minuto à frente do segundo classificado, o etíope Mikiyas Barega Shirtaga (1h01,55). O queniano Esaú Kipkorir Kemboi (1h02,03) completou o pódio, mas a verdadeira luta, a batalha pelo orgulho nacional, estava apenas a começar.

Entre os gladiadores lusitanos, Rui Pinto, do Sporting, provou ser o leão mais faminto, abocanhando o quinto lugar com um tempo de 1h02,39. O público delirou! Miguel Marques, do SC Braga, também honrou as cores da nação, demonstrando que Portugal tem estofo para estas andanças. «Foi inacreditável», confessou Rui Pinto, ainda a recuperar do esforço hercúleo. «Voltei aos treinos calmamente e o corpo respondeu bem.» Modéstia à parte, Pinto!

No lado feminino, Cynthi Chepkwony (1h07,20) reinou suprema, seguida pela etíope Chalt Dida Diriba (1h08,12) e pela sul-africana Glenrose Xaba (1h08,55). Solange Jesus, do SC Braga, também brilhou, estreando-se na Meia Maratona de Lisboa com um tempo de 1h12,48. «A prova foi um pouco difícil», admitiu Solange, «mas tentei manter o ritmo e fui tentando chegar a atletas mais à frente.» Uma verdadeira guerreira!

Esta edição da Meia Maratona de Lisboa ficará para a história como um confronto épico entre a força africana e a raça portuguesa. Os atletas africanos dominaram o pódio, mas os portugueses mostraram que, com garra e determinação, podem lutar de igual para igual. A cidade de Lisboa viveu um dia de CAOS e glória, com o asfalto a ferver sob os pés dos corredores. Que venha a próxima batalha!

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