Inferno na estrada! Torcida rumo ao caos

O DRAMA abateu-se sobre a torcida do Flamengo! Um autocarro, peregrino de esperanças rumo a Buenos Aires, tombou perto de Barra Mansa, transformando a viagem num autêntico campo de batalha. Dezasseis feridos, dois deles à beira do abismo, clamam por justiça divina enquanto o sonho da Libertadores se esvai em sangue e lágrimas.

Os heróis anónimos, fiéis escudeiros do Mengão, partiam para a Argentina com a fé inabalável de quem segue o clube como se fosse um culto. A primeira mão da meia-final, ganha por 1-0, era apenas o prelúdio de uma epopeia que prometia glória eterna. Mas o destino, esse árbitro implacável, tinha outros planos: uma curva traiçoeira, um grito de pavor e o autocarro a capotar, lançando corpos e sonhos ao léu.

O Flamengo, qual Don Corleone do futebol, já estendeu a mão. Em comunicado oficial, o clube manifestou solidariedade e contactou as autoridades locais, que prontamente abriram as portas do Hospital Municipal e da Santa Casa para acolher os feridos. Luiz Furlani, o prefeito de Barra Mansa, surge como um anjo da guarda, oferecendo auxílio e conforto num momento de CAOS absoluto.

Enquanto isso, a polícia e os bombeiros, qual equipa de resgate de um filme de ação, lutam contra o tempo para controlar o trânsito infernal. A estrada, cortada pelo acidente, transformou-se num rio de metal retorcido, com uma fila de quatro quilómetros a serpentear pela paisagem. Imagens aéreas revelam a dimensão da tragédia: um autocarro destruído, corpos estendidos no asfalto e a dor estampada nos rostos dos sobreviventes.

Este incidente serve de alerta: a paixão pelo futebol, por vezes, tolda a razão e cega os corações. A pressa de chegar ao estádio, a ânsia de apoiar o clube do coração, não podem justificar a imprudência e a negligência. Que esta tragédia sirva de lição para que, no futuro, a alegria do desporto não se transforme em luto e desespero. Que os deuses do futebol protejam os feridos e iluminem o caminho da recuperação. Amém!