Getafe rui! Duarte tomba no fim

Num duelo à antiga, onde a virilidade se confundiu com a arte de bem defender, o Getafe de Domingos Duarte provou o fel da derrota no derradeiro instante. Em Pamplona, a faca e o queijo pareciam divididos, mas um golo nos descontos atirou os sonhos madrilenos para o abismo. O DRAMA atingiu proporções bíblicas!

Os pupilos de Bordalás, conhecidos pela sua muralha defensiva e pela arte de irritar o adversário, viram a estratégia ruir como um castelo de cartas. Domingos Duarte, qual gladiador lusitano, lutou com unhas e dentes, mas nem a sua bravura foi suficiente para deter o ataque derradeiro. A tragédia pairava no ar, prenúncio de um desfecho cruel.

O relógio implacável caminhava para o apito final, e o empate a zeros parecia um mal menor. Contudo, o destino, esse mestre da ironia, reservava um golpe baixo. Um cruzamento venenoso, um ressalto infeliz, e a bola a beijar as redes. O Osasuna não perdoou e o estádio entrou em erupção.

No banco do Getafe, o desespero era palpável. Bordalás, com a sua eterna expressão de quem engoliu um limão, via os seus planos desmoronarem-se. Domingos Duarte, qual leão ferido, lamentava a falta de sorte. O futebol, essa caixinha de surpresas, pregava mais uma partida.

O apito final soou como um dobre de finados. O Getafe, de rastos, regressa a casa com a sensação de injustiça. Em Pamplona, a noite veste-se de vermelho e azul, enquanto os fantasmas da derrota assombram os sonhos de Domingos Duarte. A luta continua, mas a cicatriz desta batalha será difícil de sarar. Próxima jornada, a redenção é obrigatória para acalmar os ânimos e provar que este CHOQUE foi apenas um percalço. A ver vamos... e que vença o melhor (se for o Getafe, melhor ainda!).