Empate amargo! Casa Pia e Estoril empatam

O futebol, esse eterno novelo de emoções, brindou-nos com um Casa Pia vs Estoril que terminou num empate a duas bolas, deixando um amargo de boca a todos os presentes (e aos ausentes, que preferiram a Netflix!). Um pecado mortal, diga-se, ver bancadas tão vazias para um jogo com tamanha entrega e qualidade. O resultado? Um justo 2-2 que, no entanto, soube a pouco.

Casa Pia e Estoril entraram em campo espelhados taticamente, num 3x4x3 que prometia faísca. Os gansos, mais esticados no terreno, enquanto os canarinhos, forçados a encurtar linhas, pressionavam alto, dificultando a vida à equipa da casa. O primeiro golo do Estoril surgiu num lance caricato: Daniel Azevedo, guarda-redes do Casa Pia, borrou a pintura, João Carvalho tentou a sorte, mas foi Lominadze quem desviou a bola para o fundo das redes. Um autogolo com sabor a TRAIÇÃO!

Em desvantagem, o Casa Pia arregaçou as mangas e partiu para cima do Estoril. Livolant e Livramento assumiram o leme do ataque, levando o pânico à área estorilista. Bacher, qual paredão, evitou o pior, enquanto Robles transmitia segurança. Mas a pressão era insuportável e, após a entrada de De Paula para equilibrar a equipa do Estoril, Kaique Rocha, de cabeça, empatou a partida. Um golo que fez tremer as bancadas e reacendeu a esperança dos gansos!

O segundo golo do Casa Pia foi um puro momento de inspiração. Livolant, num contra-ataque rápido, soltou um míssil teleguiado que se alojou no ângulo da baliza de Robles. Um golo de placa, daqueles que fazem levantar o estádio (se estivesse cheio, claro!). O Estoril, porém, não se rendeu e, já perto do apito final, João Carvalho aproveitou um erro crasso de José Fonte para empatar a partida. Pouco depois, o mesmo João Carvalho ofereceu o golo da vitória a Lacximicant, que desperdiçou a oportunidade. Inacreditável!

No final, Alexandre Santana, treinador-adjunto do Casa Pia, lamentou a injustiça do resultado. Já Ian Cathro, treinador do Estoril, admitiu ter razões para chorar. E nós, cá do Cartão Vermelho, ficamos a pensar: será que o futebol é mesmo justo? Ou será que, por vezes, o DRAMA é inevitável? O empate prevaleceu, mas a memória do jogo, essa, perdurará! Que venham os próximos combates! Que venham os próximos golos!