Arouca: Solá foge do massacre benfiquista
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6/10
Desporto

Arouca: Solá foge do massacre benfiquista

Noite de terror no Inferno da Luz: Arouca desfez-se!
#Drama#Desporto

O Estádio da Luz foi palco de um autêntico DRAMA para o Arouca, com o Benfica a não perdoar e a aplicar uma goleada histórica. Em noite de eleições, a defesa arouquense demonstrou uma fragilidade alarmante, com erros que fariam corar qualquer equipa de infantis. Mas, no meio do caos, Arnau Solá, qual resistente num filme de guerra, tentou escapar à hecatombe.

Lukebakio, a estrela benfiquista, parecia ter perdido o brilho, mas Solá, qual Dom Quixote, travou batalhas heróicas na lateral-esquerda. Enquanto os colegas de equipa se afogavam num mar de erros, o espanhol tentava manter a cabeça fora de água. Uma noite para esquecer para os defesas do Arouca, que viram o ataque encarnado a desfilar.

João Valido, o guarda-redes, bem se esticou, mas cinco golos são um fardo pesado demais para qualquer guarda-redes carregar. Espen van Ee, com um penalty que roça o inacreditável, e Trezza, distraído como um pardal, juntaram-se à lista de pecadores da noite. Omar Fayed ainda tentou recompor-se, mas o quarto golo expôs as fragilidades de Tiago Esgaio e Fontán, qual dupla de palhaços num circo.

No meio-campo, David Simão, telhados de vidro, tirou uma folga não autorizada, Gozálbez falhou um golo que nem o Stevie Wonder falharia, e Puche passou despercebido como um fantasma. Barbero teve um lampejo solitário, mas os colegas estavam longe demais para o acompanhar, qual náufrago perdido no oceano. Para cúmulo, Dante entrou para a reta final e ainda conseguiu a proeza de cometer um penalty. Uma exibição para ser apagada dos anais da história do clube, qual pesadelo febril.

Assim, entre erros infantis e desastres individuais, o Arouca foi cilindrado na Luz, numa noite que ficará para sempre marcada a ferro e fogo na memória dos arouquenses. Resta agora levantar a cabeça, sacudir a poeira e tentar aprender com os erros, para que a sangria não se repita. O futebol, como a vida, é feito de altos e baixos, mas o Arouca precisa urgentemente de encontrar o caminho da redenção. É urgente que o treinador encontre soluções para estancar a sangria defensiva e devolver a confiança a uma equipa que parece ter entrado em parafuso. Só assim será possível evitar que este desastre se transforme numa crise de proporções épicas.

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