Arbitragem em ringue! Gomes não perdoou
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Desporto

Arbitragem em ringue! Gomes não perdoou

Juízes sob fogo cruzado: experiência é tudo!
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No mais recente episódio do programa 'Livre-Arbítrio' do Canal 11, Duarte Gomes, o xerife da arbitragem nacional, pegou no chicote e analisou dez lances que fizeram ferver a sexta jornada da Liga, Liga 2 e a terceira da Liga BPI. O veredito? DRAMA, suor e lágrimas no relvado digital! Duarte Gomes não poupou ninguém!

O primeiro a sentir o calor foi Hélder Carvalho, árbitro elogiado pela sua precisão cirúrgica no lance entre Landerson e Trincão. Aos 76 minutos, Carvalho assinalou penálti a favor dos leões, uma decisão «tecnicamente pacífica». Gomes, com a frieza de um mestre de xadrez, destacou o posicionamento impecável do jovem árbitro: «A proximidade não deve ser excessiva, nunca menos que dez metros. Acompanhou o processo da jogada, não deixa dúvidas. Podia ter sido salvo pelo VAR, mas decidiu sozinho.» Um verdadeiro ACE!

Mas nem só de louros se faz a análise. Bruno Costa sentiu o peso da régua de Gomes após o lance entre Devenish e Pavlidis. Para o diretor, houve corte na bola seguido de uma entrada a varrer por trás. O árbitro de Viana do Castelo, na visão de Gomes, errou ao não mostrar o amarelo ao defesa colombiano. Mas a grande controvérsia reside na não expulsão! Gomes defende que Devenish não merecia o vermelho, mesmo com Pavlidis isolado, porque «o corte desviou a trajetória da bola». O CAOS instalou-se quando Gomes lamentou a impossibilidade do VAR intervir em lances de amarelo. «Deviam poder intervir, um dia falamos sobre isso», rematou, deixando no ar um aroma de conspiração.

E a cereja no topo do bolo? A análise ao primeiro golo do Porto, marcado por Pablo Rosário. O posicionamento de Alan Varela, que ousou importunar o guarda-redes Miszta, não escapou ao olhar atento de Gomes. «O Varela tem um comportamento inicial que não deve a forçar o guarda-redes a empurrá-lo. Mas o guarda-redes vê a trajetória da bola e o jogador não afetou claramente o lance.» Uma decisão no limite, digna de um VAR a funcionar em overdrive! O VAR é o verdadeiro MVP!

No entanto, nem tudo são rosas no jardim da arbitragem. Duarte Gomes, com a sabedoria de um velho mestre, alertou para a falta de experiência que assola a classe. «Cerca de 40% dos árbitros tem menos de 3 anos na primeira categoria e 25% tem menos de dois. Cerca de 30% dos VAR começaram este ano. São muitos jovens, há dores de crescimento, falta carimbo tático que vão aprendendo só com jogos e quilómetros.» A receita para o sucesso? Tempo, quilómetros e, claro, muita análise no 'Livre-Arbítrio'! A arbitragem portuguesa, como um vinho do Porto, precisa de tempo para maturar. E que continue o DRAMA!

Em suma, Duarte Gomes, qual justiceiro mascarado, desceu ao ringue do 'Livre-Arbítrio' para ditar as leis do jogo. Entre elogios e críticas, uma certeza: a arbitragem portuguesa continua a ser um campo minado, onde a experiência é a chave para evitar explosões. E nós, claro, não perdemos pitada deste espetáculo! Que venham mais análises e mais lances polémicos, porque no 'Cartão Vermelho', o DRAMA nunca tira férias!

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