West Ham: Antonio, da morte à porta

O West Ham atira Michail Antonio para a rua após a chegada de Callum Wilson, num golpe baixo que ecoa por Londres! O avançado jamaicano, qual gladiador romano, viu o seu contrato terminar a 30 de junho, mas a história que o precede é digna de um filme de ação com toques de drama português. Antonio, que em dezembro passado beijou a lona num brutal acidente, enfrentou a morte de frente, mas a vida, essa cabr*na, deu-lhe uma segunda oportunidade!

O pesadelo rodoviário, digno de um episódio dos 'Piores Acidentes do Mundo', deixou Antonio à beira do abismo. A operação à perna, o risco de amputação, o possível fim da carreira... Um enredo digno de Shakespeare, mas com pitadas de tasca! Contra todas as expectativas, o jamaicano, tal como Rocky Balboa, levantou-se e voltou aos relvados, honrando a camisola da Jamaica na Gold Cup. Um milagre? Quase!

Agora, o West Ham, numa decisão que cheira a pontapé na traseira, diz 'adeus' ao herói. Uma facada nas costas digna de Judas! Mas nem tudo são espinhos: o clube, qual bom samaritano, oferece as instalações para a reabilitação. E Graham Potter, o treinador, abre uma porta... talvez para um cargo diretivo, quiçá um lugar nos sub-21. O futuro de Antonio, tal como um bom vinho do Douro, está por provar.

«Estive perto de morrer», confessou Antonio, palavras que ecoam como um trovão em dia de clássico. As imagens do carro, piores ao vivo, são um testemunho da fragilidade da vida, um lembrete de que o futebol, apesar de toda a paixão, é apenas um jogo. O West Ham, ao não renovar contrato, atira uma lenda para o desemprego, mas abre um novo capítulo na saga de um guerreiro que desafiou a morte e voltou a sorrir.

O futuro? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: Michail Antonio, o homem que enganou a morte, não se renderá. Seja nos relvados, nos bancos, ou nas trincheiras da vida, Antonio continuará a lutar, com a garra de um leão e a astúcia de uma raposa velha. E nós, do Cartão Vermelho, estaremos aqui para relatar cada capítulo desta epopeia, onde o DRAMA encontra o desporto e a tragédia se transforma em esperança. Antonio não perdoou à vida, e nós também não vamos perdoar ao West Ham!