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Volta em chamas! Fogo trava heróis
A 86.ª Volta a Portugal transformou-se num autêntico INFERNO! A quarta etapa, que prometia emoções fortes rumo à Senhora da Graça, foi neutralizada devido aos incêndios que devastam a Serra do Alvão. Um DRAMA em pleno pelotão, digno de um filme de ação de série B!
Os ciclistas, qual guerreiros medievais a fugir de um dragão, viram-se obrigados a interromper a sua escalada épica ao quilómetro 132,3, logo após a meta volante de Vila Real. A organização, num ato de (duvidosa) bravura, decidiu retomar a corrida apenas 20 quilómetros mais à frente, na Campeã. A subida à Serra do Alvão, essa, foi riscada do mapa como um golo do Benfica em fora de jogo.
Na frente da corrida, um quinteto audacioso – Francisco Peñuela (Caja Rural), Caleb Classen (Project Echelon Racing), Jan Kino (Atom 6 Bikes-Decca), Edgar Curto (Illes Balears Arabay) e Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) – pedalava rumo à glória, com uma vantagem superior a três minutos sobre o pelotão. Uma fuga de arromba, digna de um assalto à estátua do D. Afonso Henriques!
As diferenças registadas no momento da interrupção serão, imagine-se, respeitadas aquando do recomeço da etapa. Uma decisão que levanta poeira e discussões acesas nas tascas de Portugal, tal como um penalty não assinalado no último minuto de um clássico. Afinal, quem beneficiará deste CAOS pirotécnico? Quem terá a pedalada abençoada pelos deuses do ciclismo?
O que era para ser uma etapa rainha transformou-se num autêntico reality show de sobrevivência. Resta saber se os ciclistas conseguirão domar as chamas da competição e chegar ao final da Volta sem queimaduras de terceiro grau. Uma coisa é certa: esta edição da Volta a Portugal já entrou para a história como a mais INESQUECÍVEL – e a mais ardente – de todas!