Volta a Portugal! Lágrimas e suor

Numa demonstração de puro DRAMA e pedalada hercúlea, Hugo Nunes, o Rocky Balboa do ciclismo português, conquistou a 3.ª etapa da Volta a Portugal em Bragança! O pacense da Credibom-LA Alumínios, qual touro enraivecido, lançou-se num sprint alucinante, deixando os adversários a morder o pó e a questionar as suas escolhas de vida. A meta, outrora um miragem distante, tornou-se o palco de uma epopeia desportiva, onde o sonho de criança se materializou em glória e lágrimas!

O pelotão, qual matilha faminta, tentou abocanhar a fuga, mas Hugo Nunes, imune à pressão, resistiu como um leão ferido. A vitória, saborosa como um néctar dos deuses, foi celebrada com a emoção de quem escala o Evereste de bicicleta. Aos 28 anos, o ciclista provou que a persistência é a alma do negócio e que, por vezes, os sonhos mais loucos se tornam realidade.

«Eu ainda nem estou em mim!», exclamou Hugo Nunes, visivelmente emocionado, como se tivesse acabado de ganhar o Campeonato do Mundo de Poker com uma mão de cartas imprevisível. «É o concretizar de um sonho. Procurava isto há bastantes anos…», confessou, com a voz embargada pela emoção, qual concorrente do Big Brother a desabafar no confessionário. «Desde criança que eu queria ganhar, algo me iluminou para ganhar hoje!», acrescentou, com a fé de um crente fervoroso a caminho de Fátima.

A mudança de equipa, da Rádio Popular-Paredes-Boavista para a Credibom-LA Alumínios-MarcosCar, foi o tónico que Hugo Nunes precisava para dar um ACE! na carreira. «O Hernâni [Brôco] acredita bastante em mim, mais do que eu!», revelou, com gratidão, como se o seu diretor fosse o seu personal trainer num filme motivacional dos anos 80. «Esta vitória é para ele por acreditar em mim e ter-me ido buscar!», concluiu, com a humildade dos campeões. Hugo Nunes não perdoou e mostrou porque é um fora de série!

«Eu já ganhei a montanha na Volta a Portugal [em 2020], que também era um sonho!», recordou, com nostalgia, como se estivesse a rever os seus melhores momentos num álbum de fotografias amareladas. «Eu digo vários sonhos porque, realmente, é uma coisa que nunca imaginei!», reiterou, com a convicção de quem acredita em contos de fadas. «Ganhar a montanha já foi algo muito importante na minha carreira, mas sem dúvida que esta vitória é ainda mais importante!», finalizou, como se tivesse acabado de marcar o golo da vitória na final da Liga dos Campeões. Que DRAMA!

Assim, Hugo Nunes escreveu o seu nome na história da Volta a Portugal, provando que, com trabalho árduo e crença inabalável, é possível transformar sonhos de criança em vitórias épicas. Uma história de superação, garra e DRAMA, que ficará para sempre gravada na memória dos amantes do ciclismo português. Que comece a festa, porque o campeão NÃO PERDOOU!