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Tempestade ataca! Norte em estado de choque
A tempestade Gabrielle, outrora um furacão implacável e agora uma mera depressão pós-tropical (vá lá, Gabrielle, não sejas piegas!), decidiu fazer uma tourné de despedida por Portugal, causando DRAMA nos Açores e no continente. Depois de aterrar nos Açores, a tempestade, qual defesa central carrancudo, abriu caminho para o continente, onde tentou (sem grande sucesso) mostrar quem manda.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), qual treinador a ajustar a tática ao intervalo, reviu o aviso de PRECIPITAÇÃO para o distrito do Porto. De vermelho vivo, cor de cartão direto, para laranja, um tom mais amigável, tipo amarelo para o jogador que reclama demais. Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga também respiram um pouco mais aliviados, com avisos similares.
A PROTEÇÃO Civil, essa equipa de super-heróis sem capa, registou 140 ocorrências entre as 0 e as 8 horas. Elísio Pereira, o comandante que não dorme, revelou à Lusa que «a maioria delas foi na região Norte, nomeadamente na Área Metropolitana do Porto». Inundações (52), quedas de árvores (49) e quedas de estruturas (26) foram as principais atrações deste circo meteorológico. INACREDITÁVEL!
Nos Açores, o ringue de batalha original, registaram-se 196 ocorrências e 16 pessoas precisaram de um lugar quentinho para dormir (realojamento, para os amigos). A maior rajada de vento foi de 123 km/hora no Faial, um verdadeiro uppercut da natureza. Felizmente, a tempestade Gabrielle parece estar a perder o gás, qual avançado cansado no minuto 90. Esperemos que o apito final chegue depressa, para que Portugal possa voltar à sua programação normal, sem mais sobressaltos ou inundações de cortar a respiração. A natureza NÃO PERDOOU!