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Sudakov: Drama familiar ofusca golo épico!
Kiev em ruínas, coração em Alvalade! Sudakov, o maestro ucraniano do Benfica, confessa a angústia que o assola, mesmo após marcar um golo de ouro pela seleção. O empate amargo com o Azerbaijão nas eliminatórias para o Mundial 2026 é apenas a ponta do iceberg. A verdadeira batalha de Sudakov trava-se longe dos relvados, nas ruas bombardeadas da sua terra natal.
O craque benfiquista, eleito o melhor em campo pelos adeptos, não esconde a desilusão com o resultado. "Deveríamos ter conquistado os três pontos", lamenta, com a frieza de um veterano de guerra. Mas a sua mente está noutro lugar, nas memórias da casa destruída, da família forçada a refugiar-se. Aquele penalty chorado que ditou o empate é uma mera picardia comparada com o DRAMA que vive.
"É psicologicamente difícil", desabafa, com a voz embargada. A imagem da sua casa, reduzida a escombros, assombra-o como um fantasma. A esposa e o filho, agora ao cuidado dos avós, são a sua prioridade. "A casa voou para o 15.º andar...", relata, com a incredulidade de quem viu o inferno de perto. Um verdadeiro caos!
Sudakov, contudo, não se refugia na dor. Em campo, transforma a angústia em energia, a saudade em garra. Joga na esquerda, no meio, onde for preciso. "Não me importo, nós os três rodámos muito", garante, com a humildade dos campeões. A sua polivalência é a arma secreta de um Benfica que anseia por títulos, mas a sua resiliência é a verdadeira inspiração.
Enquanto a guerra continua a devastar a Ucrânia, Sudakov ergue-se como um símbolo de esperança. O seu golo, a sua garra, a sua história são um hino à vida, um grito de revolta contra a barbárie. O Benfica, a família benfiquista, está ao seu lado nesta batalha. E nós, no "Cartão Vermelho", aplaudimos de pé este herói improvável, este gladiador moderno que não se verga perante a adversidade. Um verdadeiro Guerreiro!