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Santa Clara em curto-circuito! Apagão nos Açores
O DRAMA abateu-se sobre os Açores! O Famalicão, implacável, não perdoou e aplicou uma derrota estrondosa ao Santa Clara, silenciando o rugido dos açorianos em pleno campeonato. Depois de três confrontos onde o Santa Clara reinou, eis que os minhotos inverteram o feitiço, provando que nem sempre a ilha encanta. Vasco Matos, qual profeta no deserto, tinha alertado para a mudança de 'chip', mas a equipa parecia estar em modo 'stand-by', incapaz de responder ao poderio minhoto.
O Famalicão, com uma estratégia digna de Sun Tzu, anulou todas as armas do Santa Clara. As transições rápidas foram cortadas como se fossem fios desencapados, e a pressão constante transformou o jogo dos açorianos num verdadeiro caos. Foi assim que, num ápice, Gabriel Silva viu o esférico ser-lhe roubado por Rodrigo Pinheiro, que qual foguete, disparou em direção à baliza, inaugurando o marcador com um remate rasteiro e certeiro. Um golo de placa, dedicado a Aranda, que certamente sentiu o calor da equipa mesmo à distância.
E quando se pensava que o Santa Clara podia reagir, eis que a defesa adormeceu! Elisor, qual fantasma, surgiu nas costas da linha defensiva e ofereceu de bandeja o segundo golo a Gustavo Sá, que não tremeu e ampliou a vantagem. Vasco Matos, desesperado, lançou mão de substituições ao intervalo, numa tentativa de reanimar a equipa. Mas nem a entrada de Edney Silva e Frederico Venâncio trouxeram a luz ao Santa Clara.
O golpe final surgiu com um remate rasteiro de Gil Dias, que contou com a colaboração infeliz de Gabriel Batista. O guarda-redes, qual Sansão perdendo as forças, tentou defender, mas a bola teimou em beijar o poste antes de entrar. Um golo caricato, que selou o destino do Santa Clara. Vasco Matos ainda tentou o tudo por tudo, lançando mais homens para o ataque, mas a noite era mesmo do Famalicão. No final, a vitória justa dos minhotos, que mostraram que em Famalicão, o futebol é jogado com alma e coração. Rodrigo Pinheiro, o MVP da noite, personificou a garra minhota, provando que, por vezes, um simples roubo de bola pode valer três pontos de ouro.
Com um misto de talento e profissionalismo, o Famalicão demonstrou que a união faz a força, dedicando a vitória a Óscar Aranda. Do lado do Santa Clara, resta a lição: no futebol, como na vida, nem sempre se pode confiar nos ‘chips’ e é preciso saber ligar os ‘fusíveis’ a tempo. A equipa precisa urgentemente de resetar e preparar-se para os próximos desafios, sob pena de ver a época transformar-se num verdadeiro pesadelo.
O Santa Clara não conseguiu mostrar o seu futebol habitual, e o Famalicão aproveitou cada erro, cada hesitação. A equipa açoriana sentiu o peso das viagens e a fadiga acumulada, não conseguindo parar o ímpeto do adversário. Agora, é tempo de levantar a cabeça e preparar o próximo jogo, com a esperança de que o 'chip' volte a funcionar e a equipa reencontre o caminho das vitórias. A reação é obrigatória, sob pena de o CAOS se instalar de vez nos Açores.