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Rúben Neves marca, Al Hilal tropeça
No reino incandescente da Arábia Saudita, o Al Hilal, liderado pelos portugueses Rúben Neves e João Cancelo, viu a vitória escorrer entre os dedos num empate caseiro contra o Al Qadisiyah. A segunda jornada da liga saudita transformou-se num verdadeiro duelo de gladiadores, onde o golo solitário de Rúben Neves, de penálti, não foi suficiente para garantir os três pontos. A novela árabe ganha contornos épicos, com reviravoltas dignas de um guião de Hollywood!
O Al Qadisiyah abriu o livro de reclamações logo aos 6 minutos, com Baah a silenciar o estádio com um golo madrugador. O Al Hilal, atordoado como um toureiro apanhado desprevenido, cambaleou durante toda a primeira parte, incapaz de responder ao ataque fulminante dos visitantes. A pressão aumentava, e o fantasma da derrota pairava sobre o relvado como uma nuvem de areia em dia de tempestade. Era preciso injetar ânimo, uma reviravolta à altura do poderio do clube.
No segundo ato deste thriller desportivo, o Al Hilal emergiu das profundezas do desespero com a fúria de um leão ferido. Darwin Núñez, o avançado ex-Benfica com faro de golo apurado, mostrou porque é um nome temido nas áreas adversárias, desviando um cruzamento venenoso de Malcom para o fundo das redes. O empate soou como um grito de guerra, um sinal de que a noite ainda reservava emoções fortes. Mas o destino, esse árbitro implacável, tinha outros planos.
Num ápice, o Al Qadisiyah respondeu à altura, com Quiñones a assinar o 2-1, gelando momentaneamente as hostes da casa. O VAR, esse oráculo moderno, entrou em ação, detetando uma falta clamorosa sobre Milinkovic-Savic dentro da área. Rúben Neves, com a frieza de um pistoleiro no 'OK Corral', encarregou-se de converter a grande penalidade, fixando o 2-2 final. Um golo de placa, um momento de alívio num mar de aflição! Mas a vitória, essa miragem no deserto, continuou a escapar. O clássico frente ao Al Ahli promete faíscas, emoções fortes e, quem sabe, um novo capítulo desta saga futebolística que apaixona o mundo árabe (e não só!).