Postecoglou no Forest? Adeptos já mordem!

O treinador Ange Postecoglou está a sentir o calor da floresta! Após a derrota caseira do Nottingham Forest contra o Midtjylland (2-3) na Liga Europa, os adeptos dos Tricky Trees já brandem as tochas da impaciência. A derrota, qual machadada, expôs as fragilidades que a equipa teima em exibir.

«Estou desapontado», confessou Postecoglou à TNT Sports, com a voz embargada de quem já viu melhores dias. «Sofrer dois golos na primeira parte é como atirar lenha para a fogueira do adversário. A história repete-se, e a desilusão tolda-nos a visão.» Nem o lance polémico com Morgan Gibbs-White, clamando por penalty, mereceu comentário. «Isso seria apenas pó nos olhos, uma cortina de fumo para a real desilusão que sinto pela forma como gerimos os momentos cruciais do jogo.» DRAMA TOTAL em Nottingham!

Confrontado com os assobios ensurdecedores vindos das bancadas, Postecoglou manteve a fleuma de um samurai. «Compreendo os assobios, é o meu ganha-pão corrigir isto», atirou, com a resignação de quem carrega o mundo às costas. Questionado se o encontro foi um passo atrás, o técnico foi perentório: «O progresso mede-se em vitórias, e nós não as alcançámos. O futebol pode ser complicado, mas o nosso objetivo é vencer, custe o que custar.»

E como se não bastasse a navalha afiada dos resultados, Postecoglou confessou ter ouvido os cânticos da bancada a pedir a sua cabeça. «Ouvi os adeptos, sim. Eles anseiam pela vitória e têm todo o direito à sua opinião», declarou, com a calma de um mestre zen. Afinal, após apenas seis jogos no comando, nada o surpreende no implacável mundo do futebol. «Já nada me espanta neste circo», rematou.

No entanto, nem tudo são espinhos na floresta. Postecoglou garante que os jogadores ainda acreditam nos seus métodos, qual fé inabalável. «Não vejo indícios de que não estejam comprometidos com o que estamos a tentar implementar. Mas, infelizmente, continuamos a falhar nos momentos-chave, e sem isso, as vitórias teimam em fugir.» Resta saber se a crença será suficiente para acalmar a fúria dos adeptos e evitar o CARTÃO VERMELHO para o treinador. O tempo, esse juiz implacável, dirá a última palavra.

O ambiente no City Ground é de cortar à faca, com a corda a esticar a cada jogo que passa. Postecoglou, qual equilibrista, tenta manter a equipa nos eixos, mas a pressão aumenta a cada assobio. Será que o técnico australiano vai conseguir domar a fera ou será devorado pela impaciência dos adeptos? A resposta, caros leitores, está prestes a ser escrita nos relvados da Europa. Preparem-se, porque o CAOS está instalado e a tempestade promete não dar tréguas!