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Portugal ruma a Dublin para o tudo ou nada
A seleção nacional pisa hoje um palco histórico em Dublin, com 153 anos de memórias e paixões, num jogo que pode carimbar o passaporte para o Mundial 2026. A febre da bola já se sentia no Aeroporto Humberto Delgado, com adeptos a darem tudo para apoiar a equipa das Quinas, numa romaria que desafiou o sono e a distância. Cachecóis, camisolas e a promessa de um apoio incondicional a Cristiano Ronaldo e à memória do saudoso Diogo Jota pintaram a madrugada de vermelho e verde.
O Estádio Aviva, ex-Lansdowne Road, é mais que um relvado: é um caldeirão de história e emoções. Erguido em 1872, este anfiteatro já viu de tudo, desde duelos de râguebi épicos a momentos de DRAMA futebolístico. Foi palco de consciencialização política contra o Apartheid e testemunha silenciosa dos tempos conturbados da Irlanda do Norte. Em 1987, a Irlanda venceu o Brasil naquele relvado sagrado, um triunfo inesquecível para os anfitriões.
Em 2011, o Aviva foi palco de um momento único para o futebol português: a final da Liga Europa entre FC Porto e SC Braga. O golo de Falcao deu a vitória ao Porto e marcou o último triunfo europeu de um clube português até hoje. Mas a seleção portuguesa nunca provou o sabor da vitória em terras irlandesas, um enguiço que teima em persistir. Em 2021, um empate amargo a zero deixou marcas profundas e quase atirou Portugal para o abismo do play-off.
Agora, quatro anos depois, a história repete-se, com fantasmas do passado a pairarem sobre Dublin. A equipa de Roberto Martínez precisa de quebrar a maldição e garantir a qualificação direta para o Mundial. A pressão é máxima, o ambiente hostil, mas a ambição de carimbar o passaporte para o Campeonato do Mundo é maior. Que os deuses do futebol estejam connosco e que a sorte nos acompanhe nesta batalha épica! Será que Portugal vai finalmente quebrar o enguiço irlandês?!
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