Portugal a ferro e fogo! Alerta máximo

Portugal continental blindado! O Governo soa o apito final e decreta estado de alerta, marcando um cartão vermelho à brincadeira com o fogo até quinta-feira. Preparem-se para restrições dignas de um campeonato do mundo, onde cada faísca pode ser um autogolo fatal. A época balnear transforma-se num jogo de nervos, com as florestas vedadas como áreas de grande penalidade.

Está proibido o acesso, a circulação e a permanência em áreas florestais – um verdadeiro pressing alto para evitar desastres. Queimas e queimadas? Nem pensar! A utilização de maquinaria em zonas rurais é suspensa, tal como um jogador suspenso por acumulação de amarelos. O lançamento de fogo de artifício é sumariamente vetado, como um golo anulado pelo VAR. As licenças previamente concedidas? Todas revogadas! É o CAOS, meus amigos, o CAOS!

Mas nem tudo é desespero. Há um pequeno túnel de esperança para os agricultores, os verdadeiros resistentes desta batalha. Trabalhos agrícolas inadiáveis, tais como regas, colheitas e alimentação de animais, estão autorizados, desde que realizados em condições controladas e fora das zonas de maior perigo. É como jogar com um defesa central lesionado: requer cuidado redobrado e máxima atenção.

A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, vestiu a camisola de capitã e anunciou as medidas em declaração solene ao país. Sem direito a tempo de antena para perguntas – uma tática digna de Mourinho – a ministra alertou para uma semana infernal, com temperaturas a roçar o insuportável, humidade em níveis de Premier League e um risco de incêndio nas alturas. Prometeu, no entanto, um reforço das equipas em campo: GNR, PSP e Forças Armadas prontas para o tackling. Apelou, acima de tudo, à responsabilidade individual de cada um. «Somos todos parte da solução», rematou, num discurso motivacional digno de Alex Ferguson. Que a defesa seja implacável e o ataque certeiro. O apito soa e o jogo da prevenção começa agora!