Panenka! O penálti que virou Lenda
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Desporto

Panenka! O penálti que virou Lenda

Magia nos penáltis: deuses e demónios em campo!
#Drama#Desporto

Em 1976, no épico Campeonato da Europa da Jugoslávia, a Checoslováquia, carrasco de Portugal, enfrentava a temível Alemanha Ocidental. Um duelo de titãs, um choque de gerações, um verdadeiro DRAMA desportivo! A Alemanha, campeã mundial em título, ostentava estrelas como Sepp Maier, o guardião lendário, Franz Beckenbauer, o Kaiser, e Dieter Muller, o homem do hat-trick.

Mas eis que surge Antonín Panenka, o maestro checoslovaco, um nome que ecoa nos estádios até hoje. Após uma campanha gloriosa, eliminando a União Soviética e os Países Baixos, a Checoslováquia chegou à finalíssima. Aos 25 minutos, já vencia por 2-0, golos de Svehlik e Dobias, um verdadeiro murro no estômago dos alemães. Muller ainda reduziu, mas Holzenbein empatou no minuto 89, enviando o jogo para prolongamento - puro CAOS!

Nos penáltis, a tensão era palpável, o estádio um caldeirão em ebulição. Masný, Nehoda, Ondrus e Jurkemik converteram para a Checoslováquia, tal como Bonhof, Flohe e Bongartz para a Alemanha. Uli Hoeness, no quarto penálti, atirou às nuvens, um momento de DRAMA absoluto. Eis então que surge Panenka, o homem da hora, frente a Sepp Maier, o gigante alemão.

Panenka, com nervos de aço e sangue frio, decidiu inovar. Criou um penálti que desafiou a lógica, um gesto técnico que o imortalizou. Com um toque subtil, quase displicente, elevou a bola, vendo-a cair suavemente no centro da baliza, enquanto Maier se atirava para o lado. Um golo de placa, um momento de pura genialidade, um raio de luz em Belgrado! «Sou um artista e este penálti é um reflexo da minha personalidade. Queria dar aos adeptos algo novo para ver, criar alguma coisa para os pôr a falar», declarou Panenka, o visionário.

E Portugal? Também provou deste néctar dos deuses. Hélder Postiga, no Euro 2004, em pleno Estádio da Luz, em Lisboa, frente à Inglaterra, ousou imitar o mestre. Com 21 anos, e o peso da nação nos ombros, Postiga marcou à Panenka, um momento de puro êxtase para os portugueses. Ricardo, o guarda-redes sem luvas, viria a defender o penálti seguinte, carimbando o passaporte para as meias-finais. Um conto de fadas!

Sergio Ramos, o central espanhol, também se atreveu a desafiar a história. Após falhar um penálti crucial na Liga dos Campeões, frente ao Bayern, Ramos redimiu-se no Euro 2012, frente a Portugal. Com um sangue frio INACREDITÁVEL, bateu Rui Patrício à Panenka, silenciando os lusitanos. Bruno Alves falhou o penálti seguinte e Fàbregas selou a vitória espanhola. Um jogo de nervos, um duelo de titãs, uma montanha-russa de emoções. O penálti à Panenka: um ato de ousadia, um risco calculado, uma jogada para a eternidade. Uma Lenda que perdura!

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