Paços e Porto B: Empate no abismo!

O inferno da Liga 2 testemunhou mais um capítulo de DRAMA na noite de segunda-feira, com o Paços de Ferreira e o FC Porto B a gladiar-se num duelo de aflitos. O objetivo? Escapar ao pântano das equipas que ainda não provaram o néctar da vitória. Um jogo de nervos, onde cada passe era uma prece e cada remate, uma súplica aos céus do futebol.

O silêncio fúnebre em memória de Carlos Barbosa pairava sobre o relvado, mas a partida rapidamente se transformou num turbilhão de emoções. Trofim Melinichenko, o raio bielorrusso, inaugurou o marcador com um golo à matador, um golpe de sorte que ecoou como um trovão nas bancadas. Mas a resposta dos castores não tardou, com Anílson a converter um livre em puro veneno, um golo que pairou na incerteza durante longos sete minutos de agonia VAR.

Costinha, com um remate de fazer corar Maradona, virou o resultado, incendiando a esperança nas hostes pacenses. Mas o segundo tempo trouxe consigo o apocalipse. Kauan Conceição, num ato de pura irresponsabilidade, carimbou a cabeça de Diogo Fernandes, vendo o cartão vermelho brilhar como um farol da desgraça. E como se não bastasse, Brayan Caicedo, qual cobra traiçoeira, empatou a contenda, aproveitando uma defesa adormecida.

O CAOS instalou-se de vez quando Francisco Ramos, num déjà vu amarelado, viu a luz vermelha, deixando os castores a navegar em inferioridade numérica. Mas nem mesmo a vantagem numérica dos dragões foi suficiente para alterar o destino cruel. Paços e Porto B, qual Romeu e Julieta do futebol, continuam abraçados ao fundo da tabela, com a vitória a ser apenas uma miragem no deserto da Liga 2. Que o São VAR lhes traga a salvação!