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Oliveira derrapa no Japão! Que desgraça
O Grande Prémio do Japão transformou-se num autêntico pesadelo para Miguel Oliveira! O piloto português, aos comandos da sua Prima Pramac (estrutura satélite da Yamaha), viu-se relegado para a penúltima posição nos treinos cronometrados desta sexta-feira. Um resultado INACREDITÁVEL que atira areia para as engrenagens das aspirações do piloto luso.
Oliveira, que outrora brilhou na sessão de treinos livres com um auspicioso 10.º lugar, não conseguiu repetir a proeza quando o cronómetro ditou as regras. Com um tempo de 1.44,654 minutos, ficou a uns abismais 1,461 segundos do líder Marco Bezzecchi (Aprilia). Um fosso DRAMÁTICO que ecoa como um trovão nos ouvidos dos adeptos portugueses!
E como se a desgraça não bastasse, o piloto ainda teve de lidar com as traiçoeiras bandeiras amarelas, qual praga bíblica a assolar o seu desempenho. Uma tempestade perfeita que transformou a pista de Motegi num verdadeiro campo de batalha. A esperança, essa, esvaiu-se como fumo.
«Foi um dia difícil. Tinha tido boas sensações com a mota no início da sessão de treinos cronometrados, mas, durante a tentativa de uma volta rápida, tive problemas com o equilíbrio da aderência. Para além disso, apanhei duas bandeiras amarelas, o que não ajudou», lamentou Oliveira, visivelmente desolado. Palavras que soam a um grito de socorro em pleno oceano de asfalto.
Enquanto isso, Bezzecchi voava como um kamikaze, deixando para trás Pedro Acosta (KTM) e Marc Márquez (Ducati). Este último, qual predador à espreita, sonha com o heptacampeonato, dependendo apenas de uma miragem de três pontos para eclipsar o irmão Alex Márquez (Ducati). Um enredo digno de um filme de Hollywood, onde a rivalidade familiar se mistura com a velocidade estonteante das máquinas.
Agora, resta a Oliveira engolir este sapo e preparar-se para o tudo ou nada na qualificação e na corrida sprint de sábado. Uma oportunidade para redimir-se e mostrar que, mesmo em terras nipónicas, o espírito luso não se verga perante a adversidade. Que a sorte, essa deusa caprichosa, lhe sorria! E que os deuses do motociclismo o protejam nesta hora de aflição.