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Mourinho no Dragão: Inferno à vista!
O regresso de José Mourinho ao Benfica, qual Messias em missão de salvação, começou com estrondo no Seixal a 18 de setembro, uma fatídica quinta-feira. A vitória inicial na Vila das Aves (3-0) parecia prenúncio de tempos gloriosos, uma lufada de ar fresco para aliviar a pressão que pairava sobre a Luz. Mas, meus amigos, o futebol é pródigo em reviravoltas e o destino, esse cabrão, trocou-nos as voltas!
Rio Ave (1-1) e Gil Vicente (2-1) provaram ser pedras no sapato, frustrando as ambições encarnadas de construir um império inabalável. O empate amargo deixou o Benfica a léguas do FC Porto, enquanto a vitória pírrica sobre os gilistas não convenceu nem o mais fervoroso dos adeptos. E agora, meus caros, o apocalipse: Chelsea, FC Porto, Newcastle, um verdadeiro corredor da morte para testar a fibra dos encarnados. A derrota em Londres (0-1), apesar da exibição meritória, deixou marcas profundas e zero pontos na Champions. DRAMA TOTAL!
E como se não bastasse, eis que surge o clássico com o FC Porto, no inferno do Dragão, um palco onde as paixões se inflamam e as rivalidades atingem o clímax. Para o Benfica, este jogo assume contornos de vida ou morte: vencer para manter a chama da esperança acesa, perdendo para ver o FC Porto a galopar rumo ao título, com uma vantagem de sete pontos que soa a sentença. E ainda há o Sporting a espreitar, qual abutre faminto, pronto para capitalizar qualquer deslize encarnado. CAOS INSTALADO!
As palavras de José Mourinho, após o embate com o Chelsea, lançaram mais achas para a fogueira: «Os jogadores não conseguem escapar da pressão das eleições». João Diogo Manteigas, candidato à presidência, não tardou em responder: «A preocupação que Mourinho tem de ter é o jogo no Dragão». A pressão, meus amigos, atinge níveis estratosféricos, transformando o Dragão num caldeirão prestes a explodir. A corda bamba estica-se, o precipício espreita e o Benfica caminha na corda bamba, entre a glória e o abismo. NÃO PERDOOU!
O clássico no Dragão será o juízo final para as hostes encarnadas, um teste de fogo para aferir a capacidade de Mourinho em galvanizar os seus pupilos e resgatar o Benfica do turbilhão de incertezas. A derrota não é opção, o empate soa a derrota e a vitória é a única via para acalmar os ânimos e reacender a esperança na Luz. Que os deuses do futebol estejam com o Benfica, pois a batalha que se avizinha promete ser épica. QUE COMECE O SHOW!