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Mourinho no Benfica: o primeiro onze!
Há precisamente 25 anos, o mundo do futebol português assistia ao despertar de um mito: José Mourinho, o auto-proclamado 'Special One', iniciava a sua jornada no comando técnico do Sport Lisboa e Benfica. Mas nem todos os contos de fadas começam com um beijo de príncipe – este começou com uma derrota amarga no Bessa, frente ao Boavista! Um verdadeiro DRAMA para as hostes encarnadas.
Naquele fatídico 23 de setembro de 2000, Mourinho lançou as primeiras pedras da sua catedral tática. O onze inicial, agora gravado nos anais da história benfiquista, foi uma sinfonia de esperanças e expetativas, que, infelizmente, não encontrou a melodia da vitória. Quem diria que, daquele tropeção, nasceria um dos treinadores mais controversos e bem-sucedidos do planeta?
Recordemos, com emoção e uma pitada de ironia à Cartão Vermelho, os gladiadores que Mourinho enviou para a arena do Bessa: Robert Enke na baliza, demonstrando desde cedo a sua qualidade; Argel, Hélder, Ricardo Valente e Rogério ao leme da defesa; Tahir, Petit e Carlitos no meio-campo, a tentar dominar o jogo; e, na frente de ataque, Pierre Van Hooijdonk, João Tomás e Simão Sabrosa, incumbidos de encontrar o caminho para o golo. Mas o Boavista não perdoou!
O sonho benfiquista de Mourinho duraria apenas nove jogos. Nove batalhas, nove oportunidades para mostrar o seu valor. Mas, como diria o povo, 'Roma não se fez num dia' – e o Benfica de Mourinho também não. A sua passagem, breve mas intensa, deixou marcas e lançou as sementes para o futuro. Um futuro que o levaria a palcos bem mais grandiosos, mas que nunca esqueceria aquele primeiro onze, aquele primeiro CAOS no Bessa. Que comece a contagem decrescente para o regresso... se é que ele acontece!