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Moreirense treme! Reforços à vista?
O Estádio Comendador Almeida Freitas foi palco de um triunfo suado do Moreirense sobre o Alverca (2-1), mas a vitória não ilude a tempestade que se avizinha. Vasco Botelho da Costa, qual estratega em campo de batalha, não esconde a necessidade urgente de injetar sangue novo no plantel, antes que a janela de transferências se feche como um cofre de segredos. A pressão aumenta, e a SAD do Moreirense sente o peso nos ombros.
«Precisamos de mais guerreiros! Tínhamos dois guarda-redes no banco, o que demonstra a nossa fé inabalável na baliza, mas a confiança não ganha jogos sozinha. A administração está no terreno, qual leão faminto, à procura dos reforços certos. Não vamos cair na tentação de trazer carne para canhão», atirou o técnico, com a intensidade de um treinador à antiga, onde cada palavra é um grito de guerra. O mercado é um campo minado, e o Moreirense precisa de pés de veludo para não explodir antes de tempo.
As posições a blindar já foram demarcadas: um médio box-to-box, capaz de defender como um pitbull e atacar como um raio, é a prioridade número um. E, para equilibrar a defesa, um lateral-direito que faça frente a Dinis Pinto, o intocável da posição, é visto como essencial. O clube não quer repetir os erros do passado, onde promessas vazias toldaram o futuro. Agora, a ordem é apostar em certezas, em jogadores que honrem a camisola e lutem até à última gota de suor.
No que toca ao maestro do meio-campo, a direção do clube está de lupa em punho, analisando nomes como se fossem diamantes brutos. Há promessas no ar, e o fumo branco pode surgir a qualquer momento, qual pomba da paz a anunciar um novo ciclo. Para a lateral, a busca é por um gladiador que dispute cada lance como se fosse o último, elevando a competição interna a níveis estratosféricos. O objetivo é um só: transformar o Moreirense numa fortaleza inexpugnável.
Enquanto a novela dos reforços ganha contornos épicos, o plantel regressou aos treinos. Após um merecido dia de folga, os cónegos preparam-se para voar até aos Açores, onde o Santa Clara os espera de armas afiadas. A batalha está marcada para domingo, às 18 horas, e o Moreirense sabe que cada ponto conquistado é um passo rumo à glória. A época mal começou, mas a pressão já é insuportável.