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Jardim sorri, Carrillo enterra Paiva!
No reino do Brasileirão, onde cada jogo é uma novela e cada treinador um protagonista de reality show, Leonardo Jardim saboreou a vingança enquanto Renato Paiva provou o fel da derrota tardia. O Cruzeiro, qual leão ferido, rugiu mais alto no covil do campeão Botafogo, infligindo-lhe uma derrota por 2-0 que ecoou pelos estádios do Brasil. Christian, qual velocista olímpico, escapou da defesa e converteu um cruzamento em golo, abrindo as hostilidades. Matheus Pereira, esse mestre da bola que já encantou em Alvalade e Chaves, desferiu um golpe de misericórdia num contra-ataque de manual, elevando o DRAMA a níveis estratosféricos.
David Ancelotti, herdeiro do trono de Carlo, viu o seu Botafogo afogar-se em dificuldades, mesmo com a estreia de luxo de Arthur Cabral, ex-Benfica. A equipa carioca não conseguiu descodificar o enigma defensivo do Cruzeiro, culminando na primeira derrota de Ancelotti Jr. ao comando do clube. Um revés que o atira para as profundezas da tabela.
Enquanto isso, noutro palco deste teatro épico, Renato Paiva, qual Don Quixote dos tempos modernos, liderava o seu Fortaleza rumo a uma vitória saborosa contra o Corinthians. Breno Lopes, munido de um passe açucarado de (outro) Matheus Pereira, inaugurou o marcador, fazendo sonhar os adeptos do Fortaleza com a fuga da zona de despromoção. Mas eis que surge André Carrillo, o carrasco improvável, telúrico e fatal.
Nos últimos suspiros da partida, Carrillo, esse anti-herói improvável, desferiu um golpe cruel nas aspirações de Paiva, marcando um golo que soou como uma sentença. O Fortaleza, atolado na lama da despromoção, viu a vitória escorrer-lhe por entre os dedos, num final de cortar a respiração. O futebol, esse eterno novelo de emoções, provou mais uma vez que a esperança e o desespero dançam lado a lado, num tango implacável. O conto de fadas de Jardim continua, Paiva NÃO PERDOOU Carrillo. O Brasileirão é CAOS.