Isco cai! Betis em estado de choque

O inferno abateu-se sobre o Betis! A poucos dias do apito inicial da nova época, a tragédia toldou os relvados de Sevilha. Isco Alarcón, o maestro espanhol, a esperança verde e branca, ruiu como um castelo de cartas durante o amigável frente ao Málaga. Saiu de La Rosaleda de muletas, prenúncio de um DRAMA que agora se confirma.

O comunicado oficial do clube não deixa margem para dúvidas: «nova fratura sem desvio no terço médio da fíbula esquerda». Traduzindo para português de tasca, é como levar uma carretada de um defesa central búlgaro em pleno Mercado Ferreira Borges. Três semanas no estaleiro, no mínimo! É o tempo que Isco deverá passar a contas com os fisioterapeutas, enquanto a equipa tenta encontrar soluções para colmatar a ausência do seu farol.

E que jogos Isco vai falhar! A Liga Espanhola, claro, mas também o início da sempre exigente Liga Europa. Um balde de água fria para Manuel Pellegrini, que via em Isco a peça fundamental para orquestrar o ataque do Betis. Agora, o engenheiro chileno terá de reinventar a roda, procurar um plano B, talvez resgatando algum talento da cantera. Que CAOS!

Mas nem tudo são más notícias. Apesar da gravidade da lesão, os médicos do Betis respiram de alívio. A fratura não é tão grave como se temia inicialmente, sobretudo tendo em conta o histórico clínico de Isco, já operado duas vezes à mesma zona. O clube garante que o tratamento será conservador e que o regresso aos relvados dependerá da evolução do processo. Em Sevilha, reza-se para que Isco volte a brilhar o mais breve possível. A Europa espera, o Betis anseia, e os adeptos, esses, já acenderam as velas a Santo Isco, o padroeiro dos dribles e dos passes de morte.

Na época passada, Isco provou ser um verdadeiro talismã, com 12 golos e 11 assistências em 33 jogos. Números que justificam a preocupação e a ansiedade que se vivem em Sevilha. O Betis perde um jogador fundamental, mas ganha um motivo extra para lutar e vencer. Afinal, como diz o ditado,