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Disco voador desilude em Budapeste
O sonho português de ver Emanuel Sousa brilhar nos Mundiais de Atletismo esbarrou na dura realidade do lançamento do disco. Em Budapeste, o atleta luso não conseguiu replicar o fulgor que o consagrou a nível nacional, amargando um 34.º lugar que soa a DRAMA para os adeptos lusitanos. Depois de dois lançamentos nulos que deixaram a claque portuguesa em estado de choque, Sousa lá conseguiu um arremesso de 56,97 metros, uma marca que o deixou a anos-luz da final.
O fosso para o derradeiro repescado, o alemão Mica Sosna, foi abismal: quase oito metros separaram o português da elite do disco mundial. E que dizer dos 67,51 metros que Sousa alcançou em Ramona, nos Estados Unidos, uma marca que o catapultou para o recorde nacional? Uma miragem, um fogo-fátuo, uma promessa vã! A verdade é que, em Budapeste, o disco de Sousa teimou em não voar, deixando um amargo de boca na comitiva portuguesa.
Para agravar a desgraça, o sueco Daniel Stahl, qual viking moderno, dominou a qualificação com uns impressionantes 69,90 metros. O campeão mundial em título mostrou que está sedento de mais glória, deixando os adversários a lutar por meras migalhas. Sousa, coitado, nem sequer conseguiu beliscar a hegemonia do gigante sueco.
E agora, José? Resta a Emanuel Sousa lamber as feridas e regressar a Portugal com a lição bem aprendida. O mundo do atletismo não perdoou a exibição apagada do português, e a fasquia para o futuro está cada vez mais alta. Que esta desilusão sirva de rampa de lançamento para voos mais altos, porque, como diz o povo, \