&format=webp)
CA atira poeira para debaixo do tapete!
O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) transformou-se num verdadeiro ringue de wrestling, mas em vez de 'cadeiradas' e 'suplexes', preferiu atirar a polémica para a bancada! Numa jogada digna de mestre Houdini, o CA iludiu as questões mais quentes das últimas jornadas, deixando adeptos e comentadores a ferver em lume brando. A conferência de imprensa, agendada há semanas, prometia ser o tira-teimas, o 'ajuste de contas' entre os árbitros e os clubes... mas acabou por ser um balanço 'light' das primeiras dez jornadas.
Luciano Gonçalves, o 'xerife' da arbitragem, e Duarte Gomes, o 'guru' técnico, tentaram mostrar uma nova face, uma classe disposta a sair das sombras e a encarar a luz... mas a verdade é que perderam uma oportunidade de ouro para mostrar quem manda no apito! O Benfica, qual leão ferido, bramou contra o penálti escandaloso no jogo com o Casa Pia. Rui Costa, qual 'Don Corleone' da Luz, não perdoou o erro, seguido por José Mourinho, Mário Branco e António Silva, num coro de indignação que fez tremer as paredes do Estádio da Luz.
Já o Sporting, qual felino sorrateiro, beneficiou de um canto 'fantasma' frente ao Santa Clara. Rui Borges, treinador dos açorianos, engoliu o apito e ninguém ousou questionar a 'sorte' leonina. No Dragão, o FC Porto segue imparável, somando vitórias atrás de vitórias. Mas no empate contra o Benfica, até André Villas-Boas vestiu a pele de 'justiceiro', apontando o dedo ao árbitro como o grande culpado.
Duarte Gomes, confrontado com as críticas de Rui Costa, preferiu fazer-se de 'morto', chutando a responsabilidade para canto. Uma atitude que soa a 'mais do mesmo' no futebol português, onde os interesses clubísticos toldam a visão e a verdade desportiva é atirada para a lama. Resta saber se a classe da arbitragem terá a coragem de exigir punições exemplares para os erros clamorosos, doa a quem doer, ou se continuaremos a assistir a este 'vale tudo' em que o espetáculo desportivo é o principal prejudicado. O CA não perdoou, mas também não foi implacável.
Enquanto isso, as ameaças de greve pairam no ar como um fantasma, e os protestos silenciosos dos árbitros, ao entrarem sozinhos em campo, são um grito silencioso por respeito e consideração. Mas será que alguém está a ouvir? No reino do futebol português, onde a paixão tolda a razão e os interesses individuais se sobrepõem ao bem comum, a arbitragem arrisca-se a ser o bode expiatório de todos os males. E o Conselho de Arbitragem, ao evitar o confronto direto, parece ter preferido o papel de mero espectador. Que comece o DRAMA!
&format=webp)
&format=webp)
&format=webp)