Atlético volta à vaca fria! Que caos!

O Atlético de Madrid, outrora temido, encontra-se agora num labirinto de empates e frustrações, ocupando um modesto quinto lugar na tabela. Depois de duas vitórias gordas que faziam antever uma retoma épica, eis que o balão murcha e a equipa volta à estaca zero. O Celta de Vigo, esse eterno candidato a despromoção, continua a somar empates, seis em oito jornadas, todos eles com o mesmo resultado: 1-1.

O drama, meus amigos, o DRAMA! Se para o Celta o empate é quase uma vitória, para o Atlético Madrid, com as suas estrelas e o seu treinador de mão pesada, é uma humilhação. Simeone, o mestre tático, parece ter perdido o fio ao jogo, e a equipa, outrora um portento de solidez defensiva, agora treme como varas verdes. Que se passa em Madrid? Os deuses do futebol terão virado as costas aos colchoneros?

E que dizer do Celta? Seis empates 1-1! É caso para dizer que encontraram a fórmula mágica para a mediocridade. Mas atenção, meus caros, que a consistência, mesmo que seja a consistência do empate, pode ser uma arma poderosa na luta pela sobrevivência. Enquanto outros desperdiçam pontos em jogos loucos, o Celta vai somando, um aqui, outro ali, como a formiga que prepara o inverno.

O Vicente Calderón, outrora um caldeirão a ferver, transformou-se num palco de silêncios e murmúrios. Os adeptos, outrora fervorosos, agora olham para o relvado com uma mistura de incredulidade e desilusão. Onde está a garra, a raça, a alma colchonera? Terá Simeone perdido o controlo do balneário, ou será que os jogadores já não acreditam no seu sistema de jogo? As perguntas pairam no ar, como fantasmas à espera de respostas.

E assim, meus amigos, o Atlético Madrid continua a sua caminhada incerta, entre a esperança e o desespero, entre o sonho e a realidade. O campeonato é longo, e ainda há muito em jogo, mas uma coisa é certa: se não acordarem a tempo, os colchoneros arriscam-se a ver a Liga dos Campeões pela televisão. E isso, meus caros, seria um VERDADEIRO DRAMA!