Arménia vinga-se! Irlanda no tapete vermelho

Erevan, Arménia – Num confronto de titãs que fez tremer as estepes, a Arménia, qual Fénix renascida das cinzas de uma goleada portuguesa, esmagou a Irlanda por 2-1, num jogo que ficará para a história como o dia em que o DRAMA e o futebol dançaram o Horon juntos! Depois de provarem o amargo fel de uma derrota por 0-5 contra Portugal, os arménios, impulsionados por uma sede de vingança que faria inveja a um gladiador romano, mostraram ao mundo que em Erevan, a relva é sagrada e a derrota não é uma opção.

O Estádio Republicano Vazgen Sargsyan, palco de tantos sonhos desfeitos e esperanças renovadas, testemunhou um espetáculo de cortar a respiração, onde cada lance era uma pincelada num quadro de emoções fortes. Melikyan, o maestro desta orquestra de guerreiros, afinou os seus instrumentos para uma sinfonia de ataque e paixão, dominando a posse de bola e sufocando a criatividade irlandesa. Mas, como num bom filme de suspense, o destino pregou um susto aos anfitriões: aos 45 minutos, um lance duvidoso na área irlandesa incendiou os ânimos.

O árbitro georgiano Kikacheishvili, qual juiz num ringue de wrestling, hesitou, ponderou, e, sem a muleta tecnológica do VAR, apontou para a marca fatal: penalty! Spertsyan, com a frieza de um assassino e a precisão de um cirurgião, enviou Kelleher para o lado errado, abrindo o marcador e libertando um rugido de alegria que ecoou pelas montanhas da Arménia. Hallgrimsson, o estratega irlandês, não perdoou a apatia da sua equipa e, no intervalo, lançou McAteer e Idah na arena, numa tentativa desesperada de inverter o rumo dos acontecimentos.

Mas a Arménia, galvanizada pela vantagem, não estava disposta a ceder. Aos 51 minutos, numa jogada de manual, Spertsyan, o herói da noite, desfez a defesa irlandesa com um passe magistral, permitindo a Ranos finalizar de primeira, ampliando a vantagem para 2-0. A explosão de júbilo nas bancadas, no entanto, foi brevemente interrompida quando Ferguson, o avançado emprestado à Roma, reduziu para 2-1, reacendendo a esperança irlandesa. O VAR ainda ensaiou uma intervenção, mas o golo foi validado, mantendo o jogo num fio da navalha até ao apito final. Serobyan ainda pensou ter selado a vitória com um golo de belo efeito, mas o VAR, implacável, anulou o lance por fora de jogo. O CAOS instalou-se, mas a Arménia resistiu até ao fim, garantindo três pontos preciosos e um lugar de destaque na tabela. Um triunfo suado, sofrido, mas glorioso, que prova que, no futebol, como na vida, a vingança é um prato que se serve frio, e de preferência, com uma pitada de DRAMA.

Com esta vitória épica, a Arménia ascende ao segundo lugar do grupo, aguardando ansiosamente o desfecho do confronto entre Hungria e Portugal. O mundo do futebol aguarda de consciência tensa para ver se os portugueses vão estragar a festa dos arménios! Uma coisa é certa: no \