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West Ham: Nuno no fundo do poço!
O West Ham de Nuno Espírito Santo continua a ser sinónimo de DRAMA, com a derrota caseira frente ao Leeds por 1-2 a cravar mais um prego no caixão das esperanças dos adeptos. A equipa londrina, outrora um bastião de solidez, enfrenta o seu pior início de temporada em mais de meio século, um verdadeiro pesadelo que se arrasta desde o apito inicial. Quatro pontos em nove jogos? É obra! É o pior arranque desde a longínqua época de 1973/74, uma era que muitos já nem sequer recordam.
O penúltimo lugar na tabela classificativa é um castigo cruel, mas a situação pode piorar ainda mais. Se o Wolverhampton, agora sob o comando do astuto Vítor Pereira, vencer o Burnley, o West Ham mergulhará no abismo do último lugar. Uma descida aos infernos que faria corar o próprio Dante Alighieri! A troca de treinador, essa cartada que se esperava vencedora, transformou-se num tiro pela culatra. A saída de Graham Potter e a chegada de Nuno Espírito Santo, o 'salvador', ainda não trouxeram a luz ao fundo do túnel.
Nuno Espírito Santo, visivelmente apreensivo, lançou um ultimato após o desaire de sexta-feira. As palavras do técnico português soaram como um trovão: «Temos de mudar a nossa mentalidade, temos de mudar a nossa abordagem, temos de nos empenhar mais, prepararmo-nos melhor, trabalhar mais.» Um discurso inflamado, digno de um general a arengar as suas tropas antes da batalha final. Mas será que as palavras serão suficientes para inverter este ciclo de CAOS?
A defesa do West Ham é uma autêntica sangria, com 20 golos sofridos – mais quatro do que a segunda pior defesa da liga. No ataque, a equipa revela uma gritante falta de pontaria, tendo apenas marcado sete golos. Um registo anémico que faz lembrar um pugilista KO no primeiro assalto. «O problema é que a nossa equipa tem muitos problemas. Mas temos de começar por algum lado. E não há necessidade de nos escondermos atrás do que aconteceu antes. Todos têm de ser combativos e querer sair desta situação», desabafou Nuno, num misto de frustração e esperança.
O próximo desafio do West Ham é em casa, frente ao Newcastle. Uma oportunidade para redimir-se perante os seus adeptos e mostrar que ainda há chama nesta equipa. Mas, para isso, será preciso mais do que palavras bonitas. Será preciso uma revolução em campo, uma demonstração de garra e determinação que faça jus à tradição dos 'hammers'. Caso contrário, o futuro afigura-se cada vez mais sombrio. Que comece o espetáculo, ou melhor, que comece a reviravolta!
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