Sudakov: estreia com passes e cansaço

O Estádio da Luz tremeu! Heorhii Sudakov, a nova coqueluche do Benfica, aterrou em Lisboa com a missão de incendiar o meio-campo e dar um toque de magia ao ataque encarnado. Mas será que o ucraniano já provou ser o messias que Bruno Lage tanto esperava? A resposta, meus amigos, é mais complexa que um dicionário de calão!

Sudakov vestiu a camisola 10 e lançou-se ao ringue contra o Qarabag, distribuindo assistências como quem espalha confetis numa festa rija. Mas nem só de passes vistosos se faz um craque! O miúdo correu que nem um leão esfomeado, pressionando, desmarcando-se e mostrando que, nos pulmões, mora um motor V12. O problema? A gasolina acabou depressa demais!

Após uma hora de jogo, o ucraniano parecia um pugilista KO, cambaleando em campo e a distribuir passes tortos como quem atira pedras ao charco. A verdade é que o Qarabag, qual muro de Berlim, entrincheirou-se na defesa, e Sudakov, sem espaço para manobrar, murchou que nem alface ao sol. A confiança, essa, esvaiu-se como fumo.

Será Sudakov a solução para os problemas do Benfica? Calma, benfiquistas! Uma andorinha não faz a primavera, e um jogo menos conseguido não apaga o talento do rapaz. É preciso dar tempo ao tempo, como dizia a minha avó. Mas uma coisa é certa: se Sudakov não afinar o físico e a cabeça, arrisca-se a ser mais um flop do que um ás na manga. A Luz anseia por mais que meros vislumbres de talento; exige consistência, raça e, acima de tudo, vitórias! E que venham os próximos capítulos desta novela, porque o DRAMA está apenas a começar!