Sporting atira para marcar, mas falha...

O Sporting, meus amigos, protagonizou um verdadeiro DRAMA estatístico! No último embate contra o Moreirense, onde triunfaram por 3-0, os leões atingiram um pico histórico nos chamados 'golos esperados' (xG). Rui Borges, o estratega verde e branco, confessou no final do jogo: a equipa teoricamente deveria ter abanado as redes 4,66 vezes... mas a bola teimou em entrar menos vezes do que o previsto!

Este excesso de oportunidades criadas, este 'xG total' nas alturas, contrastou brutalmente com a eficácia real. Um caso bicudo, meus caros! Desde que há registos na Liga Portuguesa, nunca o Sporting tinha exibido tamanha 'potência' ofensiva... pelo menos, no papel. Ruben Amorim e Rui Borges dividem os louros desta proeza estatística, com o primeiro a liderar em jogos de 'xG' bombástico.

Mas nem tudo são rosas em Alvalade. Relembremos o célebre Sporting-Casa Pia da época passada: um estrondoso 8-0 que, curiosamente, assentou num xG total de 'apenas' 4,4. Ou seja, nesse dia, a pontaria dos leões estava afinadíssima, transformando miragens em golos de verdade! Já nos jogos contra o Benfica (2024/2025) e SC Braga (2020/2021), o 'xG' foi anémico, quase inexistente, mas a equipa marcou e somou pontos.

E o que raio é este 'xG', perguntam vocês? Uma espécie de oráculo estatístico que avalia a qualidade das oportunidades de golo. Cada remate é esmiuçado, pesado, medido ao milímetro: distância, ângulo, tipo de assistência, parte do corpo utilizada... tudo entra na equação! Um remate à queima-roupa vale mais do que um tiro longínquo, obviamente. No final, somam-se todas as probabilidades e obtém-se um número mágico: o 'xG total'.

Para que serve esta bruxaria? Para perceber se o resultado espelha o domínio em campo. Uma equipa pode bombardear a baliza adversária, criar um dilúvio de oportunidades, mas sair derrotada. O 'xG' também serve para medir a eficácia dos jogadores: um ponta de lança com um 'xG' altíssimo mas poucos golos marcados é um autêntico 'flop', um falhanço!

Em suma, o Sporting não perdoou na criação de oportunidades, mas a pontaria precisa de afinar. Que os deuses do futebol ouçam as nossas preces e guiem a bola para o fundo das redes! Alvalade ruge, mas quer ver a bola a beijar as redes. O espetáculo continua, meus amigos, porque no Cartão Vermelho, o CAOS é garantido!