Sócios dão baile à Lei das SADs
É VERMELHO
8/10
Futebol

Sócios dão baile à Lei das SADs

A democracia clubística resiste! Paixão dos adeptos vale mais que milhões
#SADs#Sócios#Democracia

Numa reviravolta digna de um filme de Scorsese, 85 mil almas benfiquistas provaram que a paixão clubística ainda pulsa forte em Portugal! As eleições para a presidência do clube da Luz transformaram-se num autêntico referendo à alma do futebol português, mostrando que, por vezes, o cartão de sócio vale mais que um milhão em ações. O povo falou e não perdoou!

Este fenómeno, longe de ser um caso isolado, ecoa em Alvalade, nas Antas e até no Marítimo, onde a voz dos sócios se levanta como um trovão contra a mercantilização do desporto. É o grito de revolta de quem se recusa a ver o clube do coração transformado num mero produto financeiro, gerido por tecnocratas frios e calculistas. Uma verdadeira ENTERRADA na alma do futebol moderno!

A Lei das SADs, outrora vista como a salvação para os cofres dos clubes, transformou-se num monstro de duas cabeças, esmagando a identidade e a tradição em nome do lucro. Clubes outrora gloriosos, como o Belenenses, definham nas sombras, vítimas de investidores gananciosos e decisões obscuras. Mas a esperança renasce nas bancadas, onde a chama da paixão continua a arder, alimentada pela fé inabalável dos adeptos.

É hora de repensar o modelo, de olhar para a Alemanha e aprender com o sistema 50+1, onde os sócios mantêm o poder de decisão e a alma do clube permanece intacta. Chegou o momento de inverter o rumo, de devolver o futebol ao povo e de mostrar ao mundo que, em Portugal, a paixão vale mais que o dinheiro. Que se preparem os tubarões das finanças, porque a fúria dos adeptos está prestes a ABALAR o mundo do futebol!

O recente ato eleitoral não é apenas uma demonstração de força, mas sim um grito uníssono em defesa da essência do desporto: a paixão, a identidade e o sentido de pertença. Num país cada vez mais descrente, o associativismo desportivo surge como um farol de esperança, mostrando que a democracia ainda pode vencer nos relvados. Que os deuses do futebol nos ouçam e que a voz dos sócios continue a ecoar pelos estádios de Portugal, hoje e sempre!

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