Schettine acende Freita! Pavlidis em pânico

O Moreirense, qual fénix renascida das cinzas das derrotas, provou em Arouca que o rótulo de equipa sensação não foi fogo de palha. Uma exibição de gala, especialmente na primeira parte, varreu a equipa da casa, demonstrando que a ambição europeia não é miragem, mas sim um objetivo palpável. DRAMA TOTAL nas montanhas da Freita!

Guilherme Schettine, o matador implacável, elevou o seu estatuto a níveis estratosféricos com um bis de fazer levantar o estádio. Dois remates cirúrgicos, duas balas teleguiadas que silenciaram a defesa arouquense, a mais permeável do campeonato. Schettine não perdoou, mostrando porque é um dos avançados mais cobiçados do nosso futebol.

Vasco Botelho da Costa, arriscou tudo ao lançar o jovem Landerson, de apenas 18 anos, na titularidade. E o brasileiro, vindo diretamente da formação do Fortaleza, agarrou a oportunidade com unhas e dentes. A sua velocidade e drible diabólico foram a chave para o primeiro golo, assistindo Schettine com uma precisão milimétrica. Que estreia INACREDITÁVEL!

O Arouca até tentou intimidar, mostrando organização e ideias claras no ataque, mas o golo madrugador de Schettine abalou as suas estruturas. Hyunju ainda ameaçou, mas André Ferreira, qual muro inexpugnável, defendeu a sua baliza com unhas e dentes. E como diz o povo, quem não marca, sofre: Schettine, novamente ele, ampliou a vantagem, deixando Vasco Seabra em estado de choque. O avançado canarinho chegou aos sete golos, colando-se a craques como Pablo, Pedro Gonçalves e Luis Suárez, e respirando no pescoço do líder Pavlidis.

Vasco Seabra tentou abanar a equipa ao intervalo, mas a verdade é que o Arouca parecia um boxeador KO, cambaleando em busca de um milagre que nunca chegou. A qualidade faltou na hora da verdade, e nem o cruzamento-remate de Pablo Gonzálbez conseguiu assustar o Moreirense. O 3-0 ainda surgiu, mas o VAR, esse árbitro implacável, anulou o golo de Vasco Sousa por fora de jogo. Um balde de água fria nas esperanças cónegas.

Um dia depois de celebrar 87 anos, o Moreirense cimenta o 6.º lugar, sonhando cada vez mais alto com as competições europeias. Já o Arouca afunda-se no 15.º posto, com a corda ao pescoço e a precisar urgentemente de inverter o rumo dos acontecimentos. Schettine foi eleito o melhor em campo, mas a verdade é que todo o Moreirense jogou como uma equipa, com garra, determinação e uma ambição contagiante. O CAOS instalou-se em Arouca! No final do encontro, Vasco Seabra lamentou a falta de assertividade, enquanto o técnico do Moreirense celebrava a competência defensiva e a qualidade com bola. A Serra da Freita tremeu com a força do Moreirense, que promete dar que falar até ao final do campeonato.