San Marino: perder para sonhar. Surreal!

Em San Marino, a pequena nação esmagada entre as colinas italianas, a esperança floresce... no meio do CAOS. A seleção, lanterna vermelha da FIFA, enfrenta uma encruzilhada digna de um filme de Tarantino: precisa ser HUMILHADA para ter um vislumbre do Mundial 2026. É o vale tudo, meus amigos!

Com um histórico de fazer chorar até as pedras da calçada – míseras três vitórias em 219 jogos, todas contra o Liechtenstein – San Marino agarra-se a uma réstia de esperança. Uma teia intrincada de resultados e um regulamento da UEFA mais confuso que novela mexicana mantêm o sonho vivo. Acreditam no impossível, meus caros!

Eis o nó da questão, caros amantes do desporto-rei: para que a porta do play-off se mantenha aberta, Roménia, Chéquia, Suécia e Irlanda do Norte precisam brilhar e cravar lugar nos dois primeiros lugares dos seus grupos. Mas o DRAMA atinge o clímax com a Roménia, adversária direta de San Marino. A ironia? Para San Marino prosperar, precisa levar uma goleada histórica dos romenos no derradeiro confronto. Que novela, meus amigos, QUE NOVELA!

Se a Roménia triunfar com uma margem épica, ultrapassando a Bósnia na diferença de golos, libertará uma vaga preciosa no play-off que beneficiaria... San Marino! É o mundo ao contrário, uma reviravolta que faria corar Shakespeare. A FIFA, com as suas regras inflexíveis, proíbe manipulações de resultados, mas o simples facto de o melhor cenário para San Marino ser uma derrota estrondosa já é material para antologia. É o cúmulo do surreal!

O pequeno estádio de Serravalle, palco de tantas desilusões, raramente enche. Mas cada golo, cada empate suado e até cada derrota honrosa são celebrados como se fossem a conquista da Champions. A possibilidade, por mais remota que seja, de disputar um play-off do Mundial é um feito histórico para esta nação guerreira. San Marino, a provar que, no futebol, nem sempre perder é sinónimo de fracasso. Acreditam no conto de fadas, meus amigos. E nós também!