Rui Silva oferece, Pavlidis fatura!

No Estádio do Algarve, a Supertaça escaldou com um lance de DRAMA puríssimo! Rui Silva, o guardião encarnado, protagonizou um momento que ficará para a posteridade, não pelos melhores motivos. Pavlidis, telúrico avançado grego, aproveitou a prenda embrulhada em papel celofane para inaugurar o marcador e incendiar as hostes benfiquistas. Que cena, meus amigos, que cena!

A jogada que resultou no golo inaugural teve contornos épicos. Dahl, qual Usain Bolt sueco, desgalgou pela esquerda, deixando os defesas sportinguistas a ver estrelas. O cruzamento, nem tão perfeito, encontrou uma floresta de pernas, mas a Deusa Fortuna reservava um sorriso maroto para Pavlidis. O grego, de primeira, rematou para o fundo das redes, mas a história não se esgota aqui.

A verdade é que o remate de Pavlidis desviou caprichosamente em Hjulmand, traindo por completo o infeliz Rui Silva. O guardião, qual toureiro apanhado desprevenido, viu a bola beijar as suas redes sem poder fazer nada. Um frango daqueles que se servem à mesa, com batatas fritas e tudo! A bancada benfiquista explodiu em júbilo, enquanto os adeptos leoninos tentavam digerir o indigesto lance.

O golo de Pavlidis, com a colaboração involuntária de Rui Silva, abriu as hostilidades numa Supertaça que prometia faíscas. O jogo, até então amarrado e sem grandes ocasiões de golo, ganhou uma nova vida com este lance caricato. Resta saber se este golo fortuito será o prenúncio de uma época de ouro para Pavlidis ou apenas um mero fogo de vista. Uma coisa é certa: Rui Silva não perdoou a si próprio!