Rio Ave esmola bilhetes ao Benfica!
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6/10
Desporto

Rio Ave esmola bilhetes ao Benfica!

Vilacondenses abrem os cordões à bolsa... dos adeptos rivais!
#Drama#Desporto

O Rio Ave, telhado de vidro do futebol português, atira-se de cabeça para dois jogos de alto risco: primeiro, o dragão do FC Porto cospe fogo em Vila do Conde, e logo a seguir, uma peregrinação à Luz para enfrentar as águias do Benfica. Mas o que realmente INCENDIOU o mundo do futebol foi o preço dos bilhetes para o jogo contra o Benfica: míseros 15 euros! DRAMA!

Numa jogada que faria corar até o mais sovina dos empresários, o Rio Ave oferece, praticamente de graça, a oportunidade de testemunhar a fúria encarnada no seu próprio estádio. Para os sócios, claro, porque nem todos podem provar do néctar da miséria verde e branca. E para adoçar ainda mais a boca, um pacote de transporte + bilhete por 25 euros. É quase como se estivessem a pagar aos benfiquistas para irem ver o jogo! INACREDITÁVEL!

A claque do Rio Ave já apelidou a direção de Judas, numa referência infeliz ao momento que o clube atravessa. Sylaidopoulos, o estratega, tenta manter a nau a navegar em águas turbulentas, enquanto lida com a ausência de Bakoulas, a única baixa por agora. Mas será que o treinador consegue motivar os seus homens quando a própria direção parece mais interessada em agradar aos rivais?

Este gesto de aparente generosidade soa mais a desespero. Precisam urgentemente de dinheiro ou esperam encher o estádio da Luz com adeptos benfiquistas disfarçados de vilacondenses? O que se pode esperar é que o Rio Ave entre em campo com a garra de quem luta pela sua honra, e não como um cordeiro a caminho do matadouro. O futebol é imprevisível e tudo pode acontecer, mas, por agora, o cenário é de CAOS total em Vila do Conde.

Que os deuses do futebol nos protejam e que o Rio Ave mostre que este preço de saldo não significa uma entrega da alma ao diabo encarnado. A ver vamos se o clube da margem do Ave consegue transformar esta tempestade perfeita numa história de David contra Golias. Para já, o cheiro que paira no ar é de... desespero.

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