Real treme! Mbappé salva Madrid no Bernabéu

No coração do Bernabéu, o Real Madrid escapou por um triz de um vexame histórico contra o Marselha, num jogo que ficará para sempre gravado a ferro e fogo na memória dos adeptos. Timothy Weah, qual rato a roer as entranhas do gigante, aproveitou uma falha clamorosa da defesa merengue para inaugurar o marcador, lançando o pânico nas hostes madrilenas. O estádio emudeceu, tal como um velório, enquanto os adeptos do Marselha explodiam em alegria.

Mas a esperança marselhesa durou pouco. Kylian Mbappé, o auto-proclamado salvador da pátria, vestiu a pele de herói e, com dois penáltis convertidos com a frieza de um assassino, operou a reviravolta no marcador. O primeiro, aos 28 minutos, após uma falta infantil na área. O segundo, já perto do apito final, quando o Marselha sonhava com o empate. Mbappé não perdoou!

O DRAMA atingiu o seu clímax nos minutos finais, com o Marselha a atirar-se desesperadamente ao ataque em busca do empate. O Real Madrid, qual leão ferido, entrincheirou-se na defesa, defendendo com unhas e dentes a magra vantagem. A cada lance, um suspiro de alívio ou um grito de desespero ecoava nas bancadas.

No final, o Real Madrid respirou de alívio, somando mais três pontos na caminhada europeia. Mas a exibição pálida e a fragilidade defensiva deixaram um amargo de boca nos adeptos, que esperavam uma goleada e viram um filme de terror. O Marselha, apesar da derrota, saiu de cabeça erguida, provando que, com garra e determinação, é possível fazer tremer até os maiores colossos. Que sirva de lição para os galácticos!

A verdade é que o Marselha vendeu cara a derrota, mostrando que não veio a Madrid para ser mero espectador. Weah provou ser um ás na manga, e a defesa do Real terá que rever urgentemente os seus processos. A Europa do futebol agradece o espetáculo, e os adeptos do Marselha podem voltar para casa de cabeça erguida, apesar da derrota.

O Real Madrid venceu, mas não convenceu. Mbappé brilhou, mas a equipa continua a exibir fragilidades preocupantes. A Champions League é uma maratona, e não um sprint. E, se o Real Madrid quer chegar ao final, terá que suar as estopinhas e mostrar muito mais do que tem mostrado até agora. Caso contrário, o sonho da décima quinta pode transformar-se num pesadelo.