Portugal: amor eterno ou caso passageiro?
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Futebol

Portugal: amor eterno ou caso passageiro?

Afinal, o amor dos portugueses pela seleção é fogo de palha?
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Em Portugal, o amor pela seleção é mais instável que defesa do Benfica em final da Champions! Desde o Big Phil Scolari, nenhum treinador uniu o país como um golo de calcanhar nos descontos. Será que os portugueses são como S. Tomé, que só acreditam para ver?

Carlos Queiroz? Um antes e depois, mas nunca um amor à primeira vista. Paulo Bento? Um empate emocional, um 0-0 que podia ter sido 3-3 num Europeu. Fernando Santos? O Euro 2016, um conto de fadas que virou pesadelo. DRAMA! Ninguém lhe tira o título, mas o divórcio foi litigioso.

Agora, Roberto Martínez tenta conquistar corações e mentes, mas fala português e continua UNDER PRESSURE. Diz que a seleção joga à bola que nem bailarina do Bolshoi, mas a verdade é que estacionaram o autocarro em Alvalade e ele não sabia onde tinha deixado a carta de condução. Alguém que lhe empreste um GPS, por favor!

Martínez insiste: "Portugal joga muito e bem!". Talvez tenha razão, mas o problema é que nos achamos os maiores antes do apito inicial e, depois do jogo, somos uns coitadinhos. Oito ou oitenta, sem meio termo. É como ir ao casino: apostamos tudo no vermelho e sai sempre o preto. CAOS!

No fim das contas, o adepto português é como Fernando Pessoa: um fingidor. Finge que acredita, finge que apoia, mas no fundo está sempre à espera do próximo escândalo, da próxima polémica, do próximo CARTÃO VERMELHO DIRETO! Será que algum dia vamos aprender a amar a seleção incondicionalmente? Ou será que o futebol português é como o fado: sofrimento e saudade?

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