Nottingham afunda! Técnico bate recorde negro

O relvado de Nottingham está mais negro que a alma de Judas! O Forest, outrora gigante adormecido, foi cilindrado em casa pelo Midtjylland por 2-3, num jogo a contar para a Liga Europa. Mas a tragédia não reside apenas nos golos sofridos; reside no facto de Ange Postecoglou, o treinador ungido para salvar a equipa, ter alcançado um recorde… pela negativa!

Seis jogos, zero vitórias! Um registo tão sombrio que atira Postecoglou para os anais do clube como o primeiro treinador em 100 anos a falhar o triunfo nos seus seis primeiros duelos. O último a alcançar tal proeza foi John Baines, em 1925. Mas, ao contrário de Postecoglou, Baines teve direito a mais quatro anos no cargo. Será que a paciência dos adeptos do Forest é tão elástica quanto a dos seus antepassados?

Recordemos a novela trágica que levou a este CAOS. Nuno Espírito Santo, o homem que assinara contrato até 2028, foi defenestrado para dar lugar a Postecoglou. Uma decisão que, à luz dos resultados, se assemelha a trocar seis por meia dúzia… ou talvez pior! O Forest, para além de colecionar desaires na Liga Europa, foi atirado para fora da Carabao Cup. E na Premier League, a situação é de alarme vermelho: 17.º lugar, com míseros 5 pontos.

Os números não mentem: 4 empates e 5 derrotas nos últimos 9 jogos. Uma espiral descendente que faz lembrar aqueles filmes de terror em que sabemos que o protagonista vai tropeçar e cair, mesmo que tente desesperadamente manter-se de pé. A pressão aumenta, os adeptos bramam nas bancadas e o fantasma da despromoção espreita a cada canto do estádio. Será Postecoglou capaz de inverter este cenário dantesco? Ou será que o seu reinado no Forest será lembrado como um dos maiores fracassos da história do clube? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: o DRAMA está instalado em Nottingham! O próximo jogo é uma final antecipada, um MATCH POINT para a sua permanência no cargo. Se perder, a guilhotina espera-o!

E para agravar a situação, os adeptos já brandem lenços brancos nas bancadas, exigindo a cabeça do treinador.