&format=webp)
Mourinho no Benfica: Magia ou Miragem?
O Benfica, tal como um puzzle de nove nacionalidades, apresenta-se como um desafio hercúleo para José Mourinho. O técnico, qual mestre de obras, tenta construir uma identidade num plantel que parece mais um amontoado de pedras preciosas do que uma equipa coesa. Um verdadeiro DRAMA para quem, como Mourinho, anseia por ter o controlo total do seu exército.
Este é o fardo que Mourinho aceitou ao trocar o calor turco pelo frio da Luz: herdar um legado, moldar o disforme. Em vez de caramelos, como nos tempos de Toni, agora Rui Costa acena com milhões. Mas será que o dinheiro compra a alma de uma equipa? A resposta, meus amigos, paira no ar como um balão prestes a rebentar.
Ontem, Mourinho apontou o dedo: falta agressividade, falta jogo aéreo. As palavras, como facas, cortaram o ar. Mas quem esperava outra coisa do Special One? Ele, que outrora elogiou Enzo Barrenechea e Richard Ríos, agora vê a fatura a chegar. 27 milhões de euros por Richard Ríos? Um peso que esmaga o colombiano, transformando-o num fantasma em campo. O público da Luz, outrora paciente, começa a rosnar.
O efeito Mourinho, meus caros, é inegável. A comunicação mudou, o ambiente aqueceu, mas os resultados... Esses teimam em não acompanhar a fanfarra. Rui Costa, qual presidente desesperado, aguarda o milagre. Sudakov será a solução? Talvez. Mas, como diria o povo, uma andorinha só não faz a primavera. Mourinho precisa mais do que um truque de magia. Precisa de um exorcismo completo para afastar os fantasmas do passado e construir um futuro glorioso. Caso contrário, o sonho pode virar pesadelo. E no Cartão Vermelho, meus amigos, não perdoamos pesadelos!