Martínez? Portugal campeão... se a Nossa Senhora quiser
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7/10
Futebol

Martínez? Portugal campeão... se a Nossa Senhora quiser

A fé move montanhas... e campeonatos do mundo!
#seleção#martínez

A seleção portuguesa, qual leão ferido mas faminto, ambiciona o título mundial apesar de Roberto Martínez, o maestro da confusão tática. Diz o selecionador que a equipa joga que se farta, ataca como nunca, e defende quando calha. Mas será que este otimismo desmedido é justificado, ou apenas mais uma manobra para acalmar as feras da crítica?

Portugal qualifica-se, dizem, para o Mundial 2026 sem suar a camisola. Mas a verdade é que nem sempre o futebol da seleção enche o olho como devia, atiça a alma como queremos, ou DRAMA dos outros. E mesmo assim, agarra-se à esperança como um bêbado ao balcão de uma tasca à meia-noite: Portugal será campeão, queiram os deuses do futebol ou não!

Martínez terá sido abençoado pela vitória na Liga das Nações, um título que soa agora como um conto de fadas longínquo. Esperemos que esta sorte não se esgote como a paciência dos adeptos, sedentos por glória e fartos de desculpas esfarrapadas. A verdade é que Portugal tem talento que baste para calar as bocas do mundo, mas será que o treinador está à altura de tamanha responsabilidade? Eis a questão, meus amigos!

Pedro Proença, o manda-chuva da Federação, atira-se de cabeça para a piscina da ambição: “Queremos ser campeões do mundo, caramba!”. Uma declaração bombástica que ecoa como um trovão em noite de verão, mas que carrega consigo o peso da expetativa. Sem falsa modéstia, mas com os pés assentes na realidade, Portugal sonha com o Olimpo do futebol.

Dos cafés da infância às memórias de Aljustrel, o sonho de ver Portugal no topo do mundo nunca foi tão palpável. Nem mesmo Eusébio, o nosso eterno Pantera Negra, nos fez acreditar tanto como esta geração de craques. Mas, tal como um vinho do Porto de qualidade, este sonho precisa de ser saboreado com cautela, para que a ressaca não seja amarga.

No fim das contas, a esperança é a última a morrer, e Portugal agarra-se a ela com unhas e dentes. Que os céus nos protejam, que a sorte nos sorria, e que Roberto Martínez não invente muito. Porque, no futebol como na vida, às vezes é melhor não inventar muito, e deixar a magia acontecer. Amén!

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