Liga Sabrosa: Empate em Portimão a ferros!
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6/10
Desporto

Liga Sabrosa: Empate em Portimão a ferros!

Leiria arranca empate dramático, Portimonense perde fôlego!
#Drama#Desporto

No relvado sagrado de Portimão, a sétima jornada da Liga 2 testemunhou um duelo de titãs – ou melhor, um empate a ferros entre o Portimonense e o UD Leiria. O encontro, que prometia faíscas, terminou com um golo para cada lado, deixando os adeptos com um sabor agridoce na boca e a sensação de que a vitória escapou por entre os dedos como areia movediça. Que o digam os adeptos do Portimonense...

O UD Leiria entrou em campo com a garra de um leão esfomeado, mostrando logo aos sete minutos que não estava ali para brincadeiras. Baró, qual velocista Usain Bolt, desmarcou-se pela esquerda e cruzou rasteiro para a área, onde Pablo Fernández, telúrico, rematou contra Marlon Júnior. Um lance de cortar a respiração, um verdadeiro DRAMA, mas sem o final feliz para os visitantes.

Mas foi o Portimonense, contra todas as expectativas, que inaugurou o marcador aos 14 minutos. Num lance caricato, digno de um sketch de Herman José, um livre lateral batido por Tiago Mamede encontrou o infeliz Baró, que desviou a bola para a própria baliza. Autogolo! Um balde de água fria para o UD Leiria, que viu a equipa da casa passar para a frente do marcador da forma mais INACREDITÁVEL possível. A reação nas bancadas foi de puro êxtase, como se tivessem acabado de ganhar a final da Champions!

Na segunda parte, o guarda-redes do UD Leiria, João Bravim, transformou-se num autêntico muro, frustrando as investidas do Portimonense com defesas de encher o olho. Aos 66 minutos, Tiago Mamede, qual mestre das bolas paradas, voltou a mostrar o seu veneno num livre direto, mas a bola caprichosamente beijou o poste. E aos 77, Tamble Monteiro, a quem a sorte teimava em fugir, viu Bravim negar-lhe o golo com uma defesa monumental.

O UD Leiria, com a água a bater no pescoço, lançou-se ao ataque nos minutos finais e, aos 85, encontrou o caminho para o empate. Canto batido na perfeição, Daniel Borges a desviar ao primeiro poste e José Pedro, qual matador, a cabecear para o fundo das redes. GOLO! Um balde de oxigénio para os visitantes, que mostraram que nunca se pode dar nada por garantido até ao apito final.

Ao cair do pano, o Portimonense ainda tentou o tudo por tudo para garantir a vitória, mas Daniel Borges, qual herói improvável, cortou um cabeceamento de Tamble Monteiro em cima da linha de golo. O apito final soou como um alívio para o UD Leiria e como uma ducha fria para o Portimonense. No final, um empate que soube a pouco para ambas as equipas, que somam agora 11 pontos na tabela classificativa. Mas no Cartão Vermelho, só podemos dizer: que novela, meus amigos, que novela! Que o futebol nos continue a dar estes momentos de puro CAOS e DRAMA! E que venha o próximo capítulo desta saga... Porque, como diz o povo,

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