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Klopp em lágrimas: Jota, dor eterna!
Numa reviravolta emocional de cortar a relva com os dentes, Jürgen Klopp, o maestro alemão que regeu o Liverpool com mão de ferro e coração mole durante nove épicos anos, abriu o livro das memórias para recordar Diogo Jota. O avançado português, que nos deixou cedo demais num fatídico acidente em terras espanholas, continua a ser uma ferida aberta no peito dos Reds e, pelos vistos, no coração do próprio Klopp.
O técnico, visivelmente afetado, confessou que a ausência de Jota é um murro no estômago. Imaginar o balneário sem o seu sorriso, sem a sua garra, é como tentar marcar um golo de calcanhar com os olhos vendados – simplesmente impossível! E para os restantes jogadores, meus amigos, usar esta tragédia como desculpa para falhar seria pior que perder a final da Champions aos 90+5’.
Klopp revelou que Jota era mais que um jogador; era família. Próximo de James Milner, inseparável de Kostas Tsimikas, a sua partida deixou um vazio que nem o VAR consegue preencher. A notícia da sua morte, recebida numa manhã que amanheceu mais escura que o costume, foi como um cartão vermelho direto para a alma. "Não consegui acreditar. Não era possível", desabafou o treinador, com a voz embargada pela saudade.
Recordando o casamento de Jota, onde a alegria era palpável e os sorrisos ecoavam como cânticos de golo em Anfield, Klopp descreveu o momento em que soube da tragédia. "Sei exatamente onde estava e quanto tempo fiquei lá sentado sem dizer uma palavra." Um silêncio ensurdecedor, um DRAMA que nem o relógio da Premier League consegue apagar.
"É exatamente como um familiar", sublinhou Klopp, com a voz trémula. "É um exemplo de coisas com que tens de lidar sem saberes, de todo. Não podes estar preparado... Fiquei impressionado com a presença dele, um jovem muito especial." Jota, o talento que não perdoou as balizas adversárias, o amigo que não perdoou os corações dos que o conheceram. Um craque eterno, uma lenda que jamais será esquecida nos relvados da vida.