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Irão: Ana Seabra enfrenta lenço FATAL!
A maior batalha de Ana Seabra, a nova comandante da seleção iraniana de andebol feminino, não se trava no rigoroso ringue desportivo, mas sim na implacável guerra contra o... lenço! A antiga internacional portuguesa enfrenta um DRAMA de proporções épicas para domar o acessório que agora adorna a sua cabeça em cerimónias protocolares. O lenço, esse terrível carrasco capilar, parece ter-lhe declarado guerra sem piedade!
«É uma luta! Eu e os lenços não nos entendemos...», confessou Seabra, como se estivesse a narrar um filme de terror. A situação atingiu tal ponto de CAOS que as autoridades iranianas, num gesto de magnanimidade, ofereceram-lhe quatro chapéus como trégua. «'Olha, não há problema, já percebemos que a coisa não está a funcionar muito bem, podes usar o chapéu'», revelou a treinadora, para alívio geral. A saga do lenço, digna de um episódio de reality show, promete aquecer os ecrãs e os corações!
No entanto, nem só de lenços se faz a vida de Ana Seabra no Irão. A treinadora terá de cobrir pernas e braços em situações oficiais, um costume local que merece o seu total respeito. «É uma questão cultural que deve ser respeitada», declarou a heroína, com a serenidade de um mestre zen. Mas, fora dos holofotes e das imposições governamentais, Seabra goza de maior liberdade, como uma verdadeira rockstar nos bastidores.
O primeiro grande teste de fogo será o Campeonato do Mundo na Alemanha e nos Países Baixos, já em novembro. O Irão, qual azarão improvável, garantiu a sua vaga e vai medir forças com Suíça, Hungria e Senegal. O objetivo? Reduzir a distância para as potências asiáticas, como Japão, Coreia do Sul e China. Seabra procura agora combates amigáveis para afiar as garras das suas pupilas antes do grande confronto.
«O Irão merece uma oportunidade e não tenho medo de coisas que dão trabalho», atirou, com a bravura de um leão enjaulado. Encontrou um grupo de jogadoras aguerridas, verdadeiras gladiadoras dispostas a tudo para honrar a camisola. «Gostei muito do que vi, o que me motiva ainda mais», rematou, com a fé inabalável de quem acredita em milagres. Ana Seabra, a portuguesa que trocou a Galiza pelo Irão, está pronta para escrever o seu nome na história do andebol mundial.
Mas a aventura de Ana Seabra não se resume apenas ao desporto. A treinadora vê nesta missão uma oportunidade de contribuir para a emancipação feminina num país com uma cultura tão diferente da sua. «Por vezes, sinto que estou também numa missão pessoal, além da excelente oportunidade profissional», confessou. Se ao sucesso desportivo juntar um grão de areia na luta pela igualdade, a vitória terá um sabor ainda mais doce. Que comece o espetáculo!