Hamilton ajoelha e pede perdão a Leclerc!

O circo da Fórmula 1 incendiou-se no Grande Prémio do Azerbaijão, com Lewis Hamilton a protagonizar um pedido de desculpas dramático a Charles Leclerc. Depois de culpar os engenheiros da Ferrari no sábado, Hamilton viu-se envolvido num turbilhão de emoções e decisões controversas este domingo, num dia para esquecer para a escuderia italiana. O DRAMA atingiu níveis estratosféricos!

Os carros de Maranello andaram à deriva, sem ritmo nem chama, com Hamilton a cruzar a meta em oitavo e Leclerc logo atrás, em nono. As boxes da Ferrari transformaram-se num ringue de wrestling, com ordens de equipa que mais pareciam coreografias mal ensaiadas. A dada altura, Leclerc cedeu a posição a Hamilton, mas o heptacampeão do mundo, qual diva mimada, hesitou em devolver o favor na última volta.

«Eu estava mais rápido e o Charles foi muito cavalheiro em deixar-me passar. No final, recebi a mensagem [para voltar a trocar] muito tarde e estava concentrado no carro da frente», justificou-se Hamilton, com um ar de arrependimento que faria corar Judas Iscariotes. «Mesmo que houvesse apenas 0,001 por cento de hipóteses para ultrapassar, eu ainda tinha esperança. Levantei o pé na reta e travei, mas falhei por quatro décimos. Foi um erro de cálculo da minha parte. Peço desculpa ao Charles. Não vai acontecer novamente.» Um mea culpa com sabor a azeite e alho!

Leclerc, com a classe de um verdadeiro campeão, desvalorizou o incidente, mostrando que, por vezes, a humildade vale mais que um oitavo lugar. «Pelo oitavo ou nono lugar, não é um grande assunto. Não me importo muito. Obviamente que são coisas que combinámos entre nós e são as linhas gerais com as quais queremos trabalhar sempre que há uma troca. Não aconteceu, e está tudo bem. Não é que ficasse muito mais feliz se tivesse ficado em oitavo», afirmou o monegasco, com a serenidade de um monge zen.

Enquanto isso, Max Verstappen (Red Bull) voava para a vitória, deixando a concorrência a comer pó. George Russell (Mercedes) e Carlos Sainz (Williams) completaram o pódio, numa corrida onde a estratégia da Ferrari foi tão confusa como um prato de bacalhau à Brás confecionado por um marciano. Um dia para esquecer em Maranello, onde a tempestade parece não ter fim! Hamilton, de rastos, promete redimir-se, mas o estrago já está feito.

No final, ficou a sensação de que a Ferrari precisa urgentemente de um exorcismo para afastar os maus espíritos que pairam sobre a equipa. Entre pedidos de desculpa, erros estratégicos e carros desgovernados, a escuderia italiana continua a colecionar momentos caricatos que fazem as delícias dos adeptos... e a fúria dos seus tifosi. Que o diga Enzo Ferrari, onde quer que esteja!