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FC Porto respirou! Fadiga evitada por um triz
O FC Porto escapou por um fio! O pesadelo da fadiga pós-seleções foi evitado por um triz, com o último dragão a pisar o relvado ao serviço do seu país. Stephen Eustáquio, o 'canadiano errante', fechou as contas numa partida amigável frente à Colômbia, nos confins de Nova Jérsia. Mas será que o alívio é total? A resposta, meus amigos, é um sonoro... talvez!
Dos 14 convocados, apenas cinco ultrapassaram a barreira dos 90 minutos. Kiwior e Bednarek, os polacos de aço, somaram 180 minutos cada um – verdadeiros gladiadores! Diogo Costa, o guardião, também não cedeu um segundo sequer. Rodrigo Mora cumpriu 143 minutos nos sub-21, enquanto Froholdt 'gastou as botas' durante 135 minutos pela Dinamarca. Um alívio, dirão alguns. Mas o DRAMA, meus caros, espreita nos bastidores.
A 'poupança' de Martim Fernandes (59'), Pablo Rosario (90'), Samu (45') e Deniz Gul (míseros 6'!) é, sem dúvida, um balão de oxigénio para Farioli. O técnico portista prepara-se para um ciclo infernal com seis jogos em pouco mais de 20 dias, cinco deles fora de casa! Uma maratona que testará os limites da equipa e onde cada gota de suor contará. Mas nem tudo são rosas.
Eustáquio e Rosario, mesmo com minutos controlados, enfrentaram autênticas odisseias. Rosario, coitado, teve de cruzar meio mundo até Kuala Lumpur, na Malásia, para um amigável com o Uruguai. Mais de 10 mil quilómetros! Uma viagem que faria inveja a Marco Polo e que, certamente, deixou marcas no físico do jogador. Já Samu provou o mel da titularidade na seleção espanhola, mas o sonho durou apenas 45 minutos. Uma estreia agridoce, como um penalty defendido no último segundo.
No final das contas, o FC Porto suspira de alívio, mas sabe que a batalha pela frescura física está longe de ser ganha. Cada jogador que regressa das seleções é uma incógnita, uma bomba-relógio prestes a explodir. Farioli terá de usar toda a sua astúcia para gerir o plantel e evitar que o cansaço se transforme num adversário implacável. A luta pelo título, meus amigos, joga-se nos pormenores. E a fadiga, por vezes, é o árbitro inesperado que decide o resultado final. Que comece o espetáculo!