FC Porto joga na Luz! Inacreditável!
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Desporto

FC Porto joga na Luz! Inacreditável!

Rivalidade à parte, Dragões encontraram casa emprestada!
#Drama#Desporto

Em tempos que já lá vão, caros amantes do desporto-rei, o DRAMA atingiu níveis estratosféricos! O FC Porto, imagine-se, trocou as Antas pela Catedral! Sim, o Estádio da Luz, o santuário benfiquista, foi palco de duas épicas batalhas europeias dos dragões. Um cenário digno de filme de série B, onde a rivalidade clubística deu lugar a uma improvável, mas deliciosa, camaradagem.

Recuemos até 1982! O FC Porto, impedido de usar o seu estádio, viu a Luz como a derradeira tábua de salvação para um embate fulcral contra o Utrecht, na Taça UEFA. Um gesto de benemerência do então presidente encarnado, Fernando Martins, aliado a um peculiar antagonismo entre os portistas e o Sporting, pavimentou o caminho para este capítulo bizarro da história do futebol português. A Luz engalanou-se de azul e branco, num espetáculo surreal que desafiou todas as probabilidades e leis da física clubística.

E que jogaço foi! 35 mil almas nas bancadas, uma mescla improvável de adeptos rivais, todos irmanados sob o mesmo teto, vibrando com o triunfo portista por 2-0, com golos de Costa e Fernando Gomes. Um autêntico golo de placa! José Maria Pedroto, o mestre estratega, urdia táticas geniais enquanto as claques fundiam cânticos num barulho ensurdecedor. O espírito de união, outrora impensável, pairava no ar, como um perfume adocicado de trégua futebolística. INACREDITÁVEL!

Mas a história não se esgota aqui! Se pensam que esta foi a primeira vez que tal aberração aconteceu, desenganem-se! Em 1976, os dragões já haviam recorrido à Luz para um confronto com o Schalke 04, também na Taça UEFA. Novamente, 35 mil espectadores, Pedroto no comando, e um empate a duas bolas que soube a vitória, com Rodolfo e Cubillas a vestirem a pele de heróis improváveis. Um déjà vu futebolístico que comprova que, por vezes, a necessidade aguça o engenho e a rivalidade pode, momentaneamente, ser colocada em suspenso. Que o diga Eurico, o defesa que nunca perdoou!

O futebol é mesmo uma caixinha de surpresas! Entre rivalidades acérrimas e paixões clubísticas exacerbadas, há espaço para momentos de inesperada solidariedade. O FC Porto a jogar na Luz é um daqueles episódios que desafiam a lógica e nos fazem acreditar que, afinal, o desporto pode ser um palco de reconciliação, ainda que efémera. Resta saber se, nos tempos que correm, tal cenário seria sequer imaginável. O CAOS seria garantido! Um verdadeiro teste à sanidade mental dos adeptos mais fervorosos.

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